A prova deste vinho é feita com o objectivo de avaliar o estado de saúde do mesmo, e poder tirar conclusões sobre o seu envelhecimento em garrafa.
Em prova temos a colheita anterior ao recente 2006, pois na colheita de 2005 não foi lançado Vértice branco.
Vértice branco 2004
Castas: Rabigato, Viosinho e Gouveio - Estágio: 12 meses em barrica - 13% Vol.
Tonalidade amarelo palha de mediana intensidade.
Nariz com aroma a denotar um vinho já afectado pela passagem do tempo, o aroma a palha molhada e algum verniz destacam-se logo no inicio. A fruta fica diluida em parca complexidade, calda de fruta com flores moribundas banhadas por calda de açúcar mascavado.
Boca com ligeira frescura, delgado e com citrinos tocados pelo tempo, está muito debilitado e sem graça que lhe permita dar uma prova agradável. Parco de complexidade, falta corpo e estrutura, tudo se desmorona dentro do copo. Dá uma prova muito sofrida em final de boca simples.
Um vinho que pouca mais vida tem pela frente, a partir deste momento é a completa decadência do artista. Chegando-se à conclusão que é um tipo de vinho que deve ser bebido enquanto jovem podendo beneficiar durante o primeiro ano de vida e aguentar até nova colheita no mercado. Este 2004 aguentou tempo demais, talvez tenha sido problema desta garrafa, mas pode ser do próprio vinho. Convém realçar que caso tenha alguma garrafa guardada, abrir e ver como está de saúde... ninguém gosta de ter fantasmas na garrafeira. Outras colheitas provadas: Branco 2006, Grande Reserva tinto 2003
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Em prova temos a colheita anterior ao recente 2006, pois na colheita de 2005 não foi lançado Vértice branco.
Vértice branco 2004
Castas: Rabigato, Viosinho e Gouveio - Estágio: 12 meses em barrica - 13% Vol.
Tonalidade amarelo palha de mediana intensidade.
Nariz com aroma a denotar um vinho já afectado pela passagem do tempo, o aroma a palha molhada e algum verniz destacam-se logo no inicio. A fruta fica diluida em parca complexidade, calda de fruta com flores moribundas banhadas por calda de açúcar mascavado.
Boca com ligeira frescura, delgado e com citrinos tocados pelo tempo, está muito debilitado e sem graça que lhe permita dar uma prova agradável. Parco de complexidade, falta corpo e estrutura, tudo se desmorona dentro do copo. Dá uma prova muito sofrida em final de boca simples.
Um vinho que pouca mais vida tem pela frente, a partir deste momento é a completa decadência do artista. Chegando-se à conclusão que é um tipo de vinho que deve ser bebido enquanto jovem podendo beneficiar durante o primeiro ano de vida e aguentar até nova colheita no mercado. Este 2004 aguentou tempo demais, talvez tenha sido problema desta garrafa, mas pode ser do próprio vinho. Convém realçar que caso tenha alguma garrafa guardada, abrir e ver como está de saúde... ninguém gosta de ter fantasmas na garrafeira. Outras colheitas provadas: Branco 2006, Grande Reserva tinto 2003
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3 comentários:
Não há hipótese de ser defeito de garrafa?
Não acha que pode pôr em causa o prestígio de um vinho bem cotado em todos os guias...
Se se assume como um líder dos Blog's deve ter em conta possíveis defeitos na garrafa, provar uma 2ª garrafa e se assim o comprovar, então lançar a nota devida.
Caro Celso
O problema é quando a garrafa em prova é o último exemplar disponível de determinada colheita, como aconteceu com este 2004.
O vinho em causa apresentou-se «cansado» o que se pode interpretar por uma má forma evidente, aqui podemos pensar que tanto pode ser da garrafa mas pode ser do próprio vinho.
Tendo em conta que idade não é defeito, entendi que não tinha motivos para deixar de colocar a nota de prova, ressalvando para possível problema da garrafa, como está bem explicito na parte final do texto, aconselhando mesmo a quem as tiver que abra para ver o estado de saúde.
Feliz Natal para ti e para a tua família, são os meus votos sinceros.
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