O vencedor desta iniciativa foi o Sr. Pedro Sousa da Batalha, o qual quero felicitar pela sua participação e pela sua vitória, quero aproveitar para agradecer aos restantes participantes que enviaram entrevistas.
Ficamos então com a entrevista vencedora e com as respectivas respostas, espero que gostem:
Pedro Sousa - Como e quando começou a paixão pelo vinho? (Qual o 1º vinho)
Copo de 3 - Ora bem, apesar de na minha família se costumar beber vinho durante a refeição, principalmente ao jantar, sempre vi muita garrafa lá por casa mas nunca liguei, ouvia as histórias do meu tio avô que falava de Barca Velha como o grande tinto que ele bebia com uns amigos e do Palácio da Brejoeira, o melhor branco para ele…
Mas a curiosidade começou mesmo a apertar com uma oferta de um amigo do meu pai, uma caixa com 6 garrafas de vinho todas elas diferentes da zona de Borba… na altura estavam algumas marcas bem conhecidas a aparecer no mercado. Ora ficámos muito intrigados com que vinhos seriam aqueles, queríamos conhecer mais sobre aqueles produtores, saber como tirar o máximo partido daqueles néctares, compramos a Revista dos Vinhos e o Guia do João Paulo Martins, comecei a ir visitar produtores com o meu pai, a febre depois passou para os amigos, e foi assim que me comecei a apaixonar por este mundo.
Sobre o primeiro vinho… a coisa é mais difícil de dizer… os primeiros vinhos que eu bebi com uma qualidade acima da média foram Quinta do Mouro 1994, Quinta da Terrugem 1996, Vila Santa 1997, e o mais marcante um Pêra Manca 1994.
Pedro Sousa - Como surgiu o Copo de 3?
Copo de 3 - Foi uma vontade que tive em arranjar um sítio onde colocar as minhas notas de prova, com a possibilidade de colocar uma foto do rótulo e poder consultar sempre que fosse necessário. O nome sempre esteve ligado ao mundo do vinho e aos seus apreciadores, vem de antigamente e é uma maneira de o manter vivo pois com a passagem do tempo vejo que as tascas e tabernas desapareçem juntamente com o copo de 3 que era pedido ao balcão. Curiosamente não disse a ninguém ao princípio, pois era algo mesmo para mim, mas depois alguém descobriu e pronto… hoje é o que se sabe.
Pedro Sousa - Quanto tempo dedicas, em média, ao conhecimento, à descoberta e à prova do vinho?
Copo de 3 - Penso que isto é uma aprendizagem constante ao longo de uma vida, nunca chegamos a saber tudo, dediquei mais tempo ao princípio, agora vou lendo algumas coisas pela Internet, Fóruns, Blogs, ou mesmo falando com os amigos da causa que é com quem se aprende bastante e se vai sabendo de novidades ou discutindo este ou aquele vinho.
No que toca à prova de vinhos eu costumo provar sempre que tenho oportunidade, dedicando o tempo necessário para que o vinho me transmita tudo o que tem para contar.
Pedro Sousa - Como bom filho da terra, defendes com unhas e dentes os vinhos do Alentejo, mas é só mesmo uma questão de bairrismo ou achas mesmo que a nível de qualidade são superiores aos das outras regiões, como por exemplo à do Douro!?
Copo de 3 - Como Alentejano claro que defendo a minha região, os seus costumes e produtos, o que inclui os vinhos, penso que é normal uma pessoa quando se identifica com as suas raizes defender a sua terra, os seus produtos...
Como enófilo gosto de todos, desde que tenham qualidade e me proporcionem prazer ao beber, penso que isto seja o fundamental.
Como é óbvio, estou mais acostumado a beber vinhos do Alentejo do que vinhos de outras zonas, o que não implica que eu só beba vinho do Alentejo pelo contrário, gosto de muitos vinhos do Douro, estou a gostar cada vez mais dos novos Dão, e das outras regiões tenho algumas referências.
No geral penso que o Alentejo oferece mais qualidade principalmente nas gamas médias e a preços mais sensatos do que qualquer outra região.
Pedro Sousa - Nos últimos anos houve um aumento qualitativo nos vinhos Nacionais, consegues nomear pelos menos um produtor que te tenha surpreendido mais. (Porquê?)
Copo de 3 - Sim, por exemplo antes pouco ligava aos vinhos das Caves Aliança, conhecia uns Galeria, Alabastro, Quinta da Terrugem e pouco mais, até que no Dão e Douro que decorreu no Museu Militar tive oportunidade de provar o Garrida Touriga Nacional 2001 e o 4 Ventos Reserva 2001 que me deixaram apaixonado e claro sem esquecer o T Terrugem e o Quinta das Baceladas.
Também destaco a Coop de Borba pela surpresa que têm sido os seus novos vinhos, com preços ajustados e uma qualidade acima da média.
Pedro Sousa - Como apreciador de vinhos Espanhóis, o que achas que falta, se é que falta, a Portugal para chegar ao mesmo patamar da vizinha Espanha? Achas que há pouco investimento na investigação, promoção ou é mesmo as castas que fazem a diferença?
Copo de 3 - O que faz falta para além de tempo é investimento na nossa promoção lá fora, não basta andar a dizer que temos os melhores vinhos cá dentro quando lá fora são conhecidos por uma minoria. Espanha tem uma imagem muito forte, tem castas que são associadas ao país, como a Tempranillo ou o Albariño, tem vinhos muito bem cotados e com fama mundial, apesar de preços de outro mundo, casos de L´Ermita, Pingus e Vega Sicília.
Talvez precisemos de um maior estudo das castas, do seu comportamento com a madeira, tudo isto importa para optimizar a qualidade de um vinho, depois os resultados começam a aparecer.
As nossas castas têm tudo para vingar lá fora, temos o factor mais importante do nosso lado se o soubermos aproveitar, a diferença, pois temos castas pouco conhecidas que dão origem a vinhos de grande qualidade enquanto que o mercado se encontra saturado com Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling… Espanhóis amigos meus ficaram rendidos aos encantos da Encruzado, Touriga Nacional, Antão Vaz entre outras.
Pedro Sousa - Consegues-te identificar com algum País produtor do “Novo Mundo”? (Qual e porquê, ou porque não).
Copo de 3 - Por alguns dos vinhos que tenho provado, nos brancos gosto muito dos Chardonnay da Califórnia pelo perfil que conseguem ter e pela excelência da casta aliada a uma grande qualidade, enquanto que nos tintos me fico com os Syrah da Austrália, o RWT da Penfolds foi um vinho que me marcou nos Syrah, tem um perfil que gosto particularmente. Talvez me lembre alguns vinhos do Alentejo.
Pedro Sousa - Achas que os hábitos de consumo dos Portugueses, mudou, vai mudar em relação aos brancos e roses. Há mais qualidade ou os consumidores estão a abrir horizontes?
Copo de 3 - Olha, antes nas tascas do Alentejo sempre se bebeu mais branco que tinto, eram famosos os brancos da Vidigueira, hoje por questão de modas ou por dizerem que o branco fazia mal à saúde o vinho tinto neste momento vende mais, mas penso que o branco está a subir em boa velocidade e o rosé começa a aparecer. A qualidade tem vindo a aumentar mais nos brancos que nos rosés, e para tal acontecer temos de ter os consumidores a pedirem mais e melhor, pois sem público alvo penso que não valia a pena investir.
Pedro Sousa - Como vês o actual panorama de críticos em Portugal, são realmente profissionais ou simplesmente enófilos que descrevem as características organolépticas do vinho?
Copo de 3 - Vejo com duas vertentes, a que eu mais aprecio e onde coloco os verdadeiros críticos, que é a vertente mais técnica e directa, onde se analisa o vinho de forma mais específica e directa sem muitos rodriguinhos… e temos a outra vertente onde encontramos enófilos apaixonados que exprimem a sua paixão com uma vertente mais poética e com muitos floreados, por vezes até demais, que se torna por vezes maçador e repetitivo.
Pedro Sousa - Há algum crítico com que te identifiques mais?
Copo de 3 - Desde o início que me segui pelo Guia do João Paulo Martins, regra geral revejo-me nas notas que atribui no seu guia ou na Revista dos Vinhos.
Pedrou Sousa - Há qualidade nos guias e revistas publicadas actualmente no nosso País?
Copo de 3 - Sim, claro que sim.
Pedro Sousa - No Campeonato do Mundo de Futebol, que vinho escolherias para servir á selecção Portuguesa? (Marca e porquê)
Copo de 3 - Um Taylor´s Vintage 2003, que tem uma excelente estrutura como base, mostra-se exuberante, com um toque especiado, tem aquela finura no toque e grande passagem, o que lhe confere uma notável persistência na memória sem esquecer que tem um enorme potencial pela frente e ainda nos vai dar muitas alegrias no futuro.
Ficamos então com a entrevista vencedora e com as respectivas respostas, espero que gostem:
Pedro Sousa - Como e quando começou a paixão pelo vinho? (Qual o 1º vinho)
Copo de 3 - Ora bem, apesar de na minha família se costumar beber vinho durante a refeição, principalmente ao jantar, sempre vi muita garrafa lá por casa mas nunca liguei, ouvia as histórias do meu tio avô que falava de Barca Velha como o grande tinto que ele bebia com uns amigos e do Palácio da Brejoeira, o melhor branco para ele…
Mas a curiosidade começou mesmo a apertar com uma oferta de um amigo do meu pai, uma caixa com 6 garrafas de vinho todas elas diferentes da zona de Borba… na altura estavam algumas marcas bem conhecidas a aparecer no mercado. Ora ficámos muito intrigados com que vinhos seriam aqueles, queríamos conhecer mais sobre aqueles produtores, saber como tirar o máximo partido daqueles néctares, compramos a Revista dos Vinhos e o Guia do João Paulo Martins, comecei a ir visitar produtores com o meu pai, a febre depois passou para os amigos, e foi assim que me comecei a apaixonar por este mundo.
Sobre o primeiro vinho… a coisa é mais difícil de dizer… os primeiros vinhos que eu bebi com uma qualidade acima da média foram Quinta do Mouro 1994, Quinta da Terrugem 1996, Vila Santa 1997, e o mais marcante um Pêra Manca 1994.
Pedro Sousa - Como surgiu o Copo de 3?
Copo de 3 - Foi uma vontade que tive em arranjar um sítio onde colocar as minhas notas de prova, com a possibilidade de colocar uma foto do rótulo e poder consultar sempre que fosse necessário. O nome sempre esteve ligado ao mundo do vinho e aos seus apreciadores, vem de antigamente e é uma maneira de o manter vivo pois com a passagem do tempo vejo que as tascas e tabernas desapareçem juntamente com o copo de 3 que era pedido ao balcão. Curiosamente não disse a ninguém ao princípio, pois era algo mesmo para mim, mas depois alguém descobriu e pronto… hoje é o que se sabe.
Pedro Sousa - Quanto tempo dedicas, em média, ao conhecimento, à descoberta e à prova do vinho?
Copo de 3 - Penso que isto é uma aprendizagem constante ao longo de uma vida, nunca chegamos a saber tudo, dediquei mais tempo ao princípio, agora vou lendo algumas coisas pela Internet, Fóruns, Blogs, ou mesmo falando com os amigos da causa que é com quem se aprende bastante e se vai sabendo de novidades ou discutindo este ou aquele vinho.
No que toca à prova de vinhos eu costumo provar sempre que tenho oportunidade, dedicando o tempo necessário para que o vinho me transmita tudo o que tem para contar.
Pedro Sousa - Como bom filho da terra, defendes com unhas e dentes os vinhos do Alentejo, mas é só mesmo uma questão de bairrismo ou achas mesmo que a nível de qualidade são superiores aos das outras regiões, como por exemplo à do Douro!?
Copo de 3 - Como Alentejano claro que defendo a minha região, os seus costumes e produtos, o que inclui os vinhos, penso que é normal uma pessoa quando se identifica com as suas raizes defender a sua terra, os seus produtos...
Como enófilo gosto de todos, desde que tenham qualidade e me proporcionem prazer ao beber, penso que isto seja o fundamental.
Como é óbvio, estou mais acostumado a beber vinhos do Alentejo do que vinhos de outras zonas, o que não implica que eu só beba vinho do Alentejo pelo contrário, gosto de muitos vinhos do Douro, estou a gostar cada vez mais dos novos Dão, e das outras regiões tenho algumas referências.
No geral penso que o Alentejo oferece mais qualidade principalmente nas gamas médias e a preços mais sensatos do que qualquer outra região.
Pedro Sousa - Nos últimos anos houve um aumento qualitativo nos vinhos Nacionais, consegues nomear pelos menos um produtor que te tenha surpreendido mais. (Porquê?)
Copo de 3 - Sim, por exemplo antes pouco ligava aos vinhos das Caves Aliança, conhecia uns Galeria, Alabastro, Quinta da Terrugem e pouco mais, até que no Dão e Douro que decorreu no Museu Militar tive oportunidade de provar o Garrida Touriga Nacional 2001 e o 4 Ventos Reserva 2001 que me deixaram apaixonado e claro sem esquecer o T Terrugem e o Quinta das Baceladas.
Também destaco a Coop de Borba pela surpresa que têm sido os seus novos vinhos, com preços ajustados e uma qualidade acima da média.
Pedro Sousa - Como apreciador de vinhos Espanhóis, o que achas que falta, se é que falta, a Portugal para chegar ao mesmo patamar da vizinha Espanha? Achas que há pouco investimento na investigação, promoção ou é mesmo as castas que fazem a diferença?
Copo de 3 - O que faz falta para além de tempo é investimento na nossa promoção lá fora, não basta andar a dizer que temos os melhores vinhos cá dentro quando lá fora são conhecidos por uma minoria. Espanha tem uma imagem muito forte, tem castas que são associadas ao país, como a Tempranillo ou o Albariño, tem vinhos muito bem cotados e com fama mundial, apesar de preços de outro mundo, casos de L´Ermita, Pingus e Vega Sicília.
Talvez precisemos de um maior estudo das castas, do seu comportamento com a madeira, tudo isto importa para optimizar a qualidade de um vinho, depois os resultados começam a aparecer.
As nossas castas têm tudo para vingar lá fora, temos o factor mais importante do nosso lado se o soubermos aproveitar, a diferença, pois temos castas pouco conhecidas que dão origem a vinhos de grande qualidade enquanto que o mercado se encontra saturado com Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling… Espanhóis amigos meus ficaram rendidos aos encantos da Encruzado, Touriga Nacional, Antão Vaz entre outras.
Pedro Sousa - Consegues-te identificar com algum País produtor do “Novo Mundo”? (Qual e porquê, ou porque não).
Copo de 3 - Por alguns dos vinhos que tenho provado, nos brancos gosto muito dos Chardonnay da Califórnia pelo perfil que conseguem ter e pela excelência da casta aliada a uma grande qualidade, enquanto que nos tintos me fico com os Syrah da Austrália, o RWT da Penfolds foi um vinho que me marcou nos Syrah, tem um perfil que gosto particularmente. Talvez me lembre alguns vinhos do Alentejo.
Pedro Sousa - Achas que os hábitos de consumo dos Portugueses, mudou, vai mudar em relação aos brancos e roses. Há mais qualidade ou os consumidores estão a abrir horizontes?
Copo de 3 - Olha, antes nas tascas do Alentejo sempre se bebeu mais branco que tinto, eram famosos os brancos da Vidigueira, hoje por questão de modas ou por dizerem que o branco fazia mal à saúde o vinho tinto neste momento vende mais, mas penso que o branco está a subir em boa velocidade e o rosé começa a aparecer. A qualidade tem vindo a aumentar mais nos brancos que nos rosés, e para tal acontecer temos de ter os consumidores a pedirem mais e melhor, pois sem público alvo penso que não valia a pena investir.
Pedro Sousa - Como vês o actual panorama de críticos em Portugal, são realmente profissionais ou simplesmente enófilos que descrevem as características organolépticas do vinho?
Copo de 3 - Vejo com duas vertentes, a que eu mais aprecio e onde coloco os verdadeiros críticos, que é a vertente mais técnica e directa, onde se analisa o vinho de forma mais específica e directa sem muitos rodriguinhos… e temos a outra vertente onde encontramos enófilos apaixonados que exprimem a sua paixão com uma vertente mais poética e com muitos floreados, por vezes até demais, que se torna por vezes maçador e repetitivo.
Pedro Sousa - Há algum crítico com que te identifiques mais?
Copo de 3 - Desde o início que me segui pelo Guia do João Paulo Martins, regra geral revejo-me nas notas que atribui no seu guia ou na Revista dos Vinhos.
Pedrou Sousa - Há qualidade nos guias e revistas publicadas actualmente no nosso País?
Copo de 3 - Sim, claro que sim.
Pedro Sousa - No Campeonato do Mundo de Futebol, que vinho escolherias para servir á selecção Portuguesa? (Marca e porquê)
Copo de 3 - Um Taylor´s Vintage 2003, que tem uma excelente estrutura como base, mostra-se exuberante, com um toque especiado, tem aquela finura no toque e grande passagem, o que lhe confere uma notável persistência na memória sem esquecer que tem um enorme potencial pela frente e ainda nos vai dar muitas alegrias no futuro.
5 comentários:
Os meus parabens ao Pedro Sousa. Excelente entrevista. Se em vez de uma garrafa o João Pedro tivesse dado uma caixinha de 6 ainda cravava um almoço para bebermos o Valle Pradinhos, mas assim...
Um abraço
Zé Tomaz
Realmente é pena ser só uma, lol, mas não seja por isso,Zé Tomaz, eu coloco as outras 5 para podermos acabar com elas, e já agora, para quando aquela prova de roses? Quero agradecer ao Alentejano, e felicita-lo pelas iniciativas que tem realizado em prol daquilo que temos em comum, o Vinho.
Aquele abraço.
Pedro Sousa/ Vinho em qualquer circunstância/Batalha
Parabéns para o vencedor. Das perguntas que mandei só queria uma mesmo respondida: O que é isso dos sulfitos?, é prejudicial?, não é?, gostava que me respondesse.
Pedro Sousa(PT)
Ora aqui fica a resposta à sua questão...
Os sulfitos são derivados do enxofre e são adicionados no processo de elaboração de um vinho, devido ao seu poder de matar bactérias e efeito anti-oxidante.
Os mesmo não são um elemento estranho ao vinho pois na elaboração do mesmo dá-se a formação de pequenas quantidades de sulfitos a quando da fermentação.
Se alguma vez pensou porque determinado tipo de vinho o deixa com uma ligeira dor de cabeça, então deve-se à ingestão dos ditos aditivos no vinho, em destaque os Sulfitos, que mesmo em pequenas doses provoca dores de cabeça, náuseas, problemas digestivos, cutâneos, ou até mesmo crises de asma.
Outra característica associada aos sulfitos são os espirros, sim porque em excesso os mesmos causam espirros, mais uma reacção alérgica, que deve ser tomada em conta principalmente por pessoas asmáticas.
A quantidade por vezes utilizada pelos produtores é excessiva, de tal maneira que basta por vezes beber dois copos para ultrapassar os limites recomendáveis pela OMS.
E é nos vinhos brancos que encontramos uma maior concentração dos mesmo.
Por este e outros motivos é obrigatório nos rótulos indicar se contém sulfitos e SO2.
Obrigado pela resposta. bem esclrecedora.
Pedro Sousa(PT)
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