A colecção Reserva Pessoal, do produtor Alves de Sousa, nasceu como uma procura das diferentes expressões possíveis do terroir Gaivosa. E se a nível de tintos se descobriu "a outra face da Quinta", com os brancos...
Bom, com os brancos a vontade de criar algo verdadeiramente novo impôs-se. Este vinho foi feito seguindo o conceito de concentração e longa maceração, com a selecção das uvas das vinhas velhas da Quinta da Gaivosa. É um vinho raro, mesmo na sua personalidade.
É com esta maneira que se apresenta este vinho a quem o prova:
Bom, com os brancos a vontade de criar algo verdadeiramente novo impôs-se. Este vinho foi feito seguindo o conceito de concentração e longa maceração, com a selecção das uvas das vinhas velhas da Quinta da Gaivosa. É um vinho raro, mesmo na sua personalidade.
É com esta maneira que se apresenta este vinho a quem o prova:
Alves de Sousa Reserva Pessoal Branco 2003
Castas: Gouveio, Malvasia Fina, Viosinho e outras provenientes de vinhas com mais de 80 anos - Estágio: 12 Meses em barricas novas de carvalho francês mais 12 Meses período mínimo em garrafa - 13% Vol.
Tonalidade dourada com laivo de acobreado no rebordo
Nariz a denotar claramente um vinho diferente e cheio de personalidade, aquilo que se pode chamar de «terroir». Prende a atenção com fruta muito madura em grande harmonia com notas de geleia. Uma lufada fresca atinge o nariz em conjunto com toques de resinas e flores, lembra em parte uma Queimada Galega, com as notas de citrinos, café, açúcar queimado e canela. Tudo isto numa roda viva de grande complexidade, um vinho que a cada momento que passa parece desvendar mais um detalhe que tem escondido. A madeira em grande harmonia, anda de mão dada com todo este bouquet fenomenal.
Boca mostra uma bela estrutura, capaz de suportar o peso dos anos e toda a complexidade que encerra, frescura bem presente com toques de citrinos, resina, travo a flores. Já a mostrar-se bem redondo e afinado, com um final seco, em persistência alta
Um vinho claramente diferente do que se está acostumado a provar em terras lusas. É difícil ficar indiferente a vinhos destes que além da diferença, trazem a qualidade em quantidade.
Foi servido segundo as recomendações do enólogo Tiago Alves de Sousa, decantado uma hora antes e servido a uma temperatura que variou entre os 12ºC e os 14ºC.
Vai sair para o mercado com um preço a rondar os 15€ e pode ser encontrado numa boa garrafeira. A atenção que teve para ser feito, é a mesma que merece ao ser bebido, agora ou daqui a uns anos. Um Branco Douro. Colheitas provadas: 2001
17,5
6 comentários:
é um enorme branco...
penso que não conseguiste explicitar a grandiosidade deste branco...
só bebendo é que se chega lá.
Quem puder que o compre!!!
Pois é Frexou, como sabes há certas coisas que por mais que se tente, não dá para explicar tão bem como o desejado.
Como isto nunca provei! É radicalmente diferente de todos os brancos do panorama nacional.
Enigmático era a palavra que me acompanhou a prova.
Este senhor vinho precisa de umas boas horas para ser entendido. E mesmo assim nunca o será completamente!
Bos provas!
e por 15 euros onde é que se encontra???
Eu penso que nunca o vi abaixo de 20 euros...
Apenas indiquei o preço que me foi indicado pelo produtor.
frexou já voltaste?
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