É de um dos nomes incontornáveis da enologia que sai o próximo vinho em prova. Falar de António Saramago obriga a ter em mente alguns dos melhores vinhos que se fazem e fizeram em Portugal, quem não se recorda do excelso Tapada de Coelheiros Garrafeira 1996 ?
Como é dito na canção, o sonho comanda a vida, e foi preciso esperar pelo momento certo para que um sonho cultivado desse finalmente o seu fruto.
Este vinho de Palmela, reflecte o fruto de uma caminhada de experiência e aprendizagem, de obstáculos vencidos e ultrapassados, de uma casta (Castelão) acarinhada pelo produtor, pois como diz no contra rótulo, neste vinho vive a Alma de um Homem.
António Saramago Escolha Palmela 2003
Castas: 100% Castelão - Estágio: barricas de carvalho francês e americano durante 12 meses e igual tempo em garrafa - 14% Vol.
Tonalidade granada intenso de média/alta concentração
Nariz de aroma fino e de bela complexidade, equilibrado sem cair em monotonia ou excessos, coisa que rareia nos dias que correm. Mostra fruta bem madura com compota a ela associada, travo balsâmico e tostado leve que surge em companhia de cacau, folha de tabaco e alguma madeira exótica a retocar todo o conjunto. É bem agradável notar como o vinho se vai desdobrando com o tempo no copo, desde notas de vegetal seco que nos remetem para chá verde, caixa de especiarias (cravinho, pimenta preta, baunilha), um bouquet cheio de encantos e recantos onde nos podemos refugiar durante toda a prova
Boca a mostrar uma bela estrutura, perfil requintado e clássico na maneira como se mostra, acidez a dar uma bela frescura ao vinho. Passagem de boca balanceada entre a fruta e o toque vegetal seco que lembra uma vez mais uma boa chávena de chá verde de qualidade. O toque especiado manifesta-se juntamente com algum chocolate negro, num vinho onde tudo se mostra muito seguro, em final de boca de persistência média/alta.
Um vinho que é puro prazer para quem gosta de vinhos sérios e onde se dá destaque à finesse em detrimento da força bruta da extracção maciça da fruta ou mesmo do uso exagerado da madeira.
É um Castelão que se torna apaixonante e pleno de encantos, a beber agora e a durar mais uns anos. O preço rondou os 10€ numa grande superfície comercial.
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Como é dito na canção, o sonho comanda a vida, e foi preciso esperar pelo momento certo para que um sonho cultivado desse finalmente o seu fruto.
Este vinho de Palmela, reflecte o fruto de uma caminhada de experiência e aprendizagem, de obstáculos vencidos e ultrapassados, de uma casta (Castelão) acarinhada pelo produtor, pois como diz no contra rótulo, neste vinho vive a Alma de um Homem.
António Saramago Escolha Palmela 2003
Castas: 100% Castelão - Estágio: barricas de carvalho francês e americano durante 12 meses e igual tempo em garrafa - 14% Vol.
Tonalidade granada intenso de média/alta concentração
Nariz de aroma fino e de bela complexidade, equilibrado sem cair em monotonia ou excessos, coisa que rareia nos dias que correm. Mostra fruta bem madura com compota a ela associada, travo balsâmico e tostado leve que surge em companhia de cacau, folha de tabaco e alguma madeira exótica a retocar todo o conjunto. É bem agradável notar como o vinho se vai desdobrando com o tempo no copo, desde notas de vegetal seco que nos remetem para chá verde, caixa de especiarias (cravinho, pimenta preta, baunilha), um bouquet cheio de encantos e recantos onde nos podemos refugiar durante toda a prova
Boca a mostrar uma bela estrutura, perfil requintado e clássico na maneira como se mostra, acidez a dar uma bela frescura ao vinho. Passagem de boca balanceada entre a fruta e o toque vegetal seco que lembra uma vez mais uma boa chávena de chá verde de qualidade. O toque especiado manifesta-se juntamente com algum chocolate negro, num vinho onde tudo se mostra muito seguro, em final de boca de persistência média/alta.
Um vinho que é puro prazer para quem gosta de vinhos sérios e onde se dá destaque à finesse em detrimento da força bruta da extracção maciça da fruta ou mesmo do uso exagerado da madeira.
É um Castelão que se torna apaixonante e pleno de encantos, a beber agora e a durar mais uns anos. O preço rondou os 10€ numa grande superfície comercial.
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2 comentários:
É um belo vinho sem dúvida, eu considero-o um clássico!
Pois é caro Pedro, e é uma pena que vinhos como estes fiquem arredados do merecido destaque que merecem.
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