É insistentemente colheita após colheita, facto que é de agradecer da parte de todos os seus apreciadores, um dos vinhos brancos que melhor relação qualidade/preço apresenta do produzido em Portugal. O facto de ser um vinho produzido por uma Cooperativa, neste caso a Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, faz com que muito consumidor o olhe de lado, esse estigma de que vinho de Cooperativa não é bom está está ainda presente na cabeça de muito consumidor, o que só demonstra o completo desconhecer da realidade vivida por parte das renovadas cooperativas, onde os exemplos de vinhos de qualidade são bem reais, com este vinho a ser prova disso mesmo.
Talvez por esta mesma razão, com receio do peso do nome Cooperativa, este vinho surge apenas e só como Adega de Pegões Colheita Seleccionada, uma maneira fácil de atrair quem de certa forma tem pavor ao nome Cooperativa num rótulo de vinho.
Com a enologia a cargo de Jaime Quendera, este vinho Regional Terras do Sado tem as suas vinhas plantadas na Península de Setúbal, onde predominam os solos de areia e arenitos, bafejados por um clima Mediterrâneo com certa influência marítima devido à proximidade do mar.
Talvez por esta mesma razão, com receio do peso do nome Cooperativa, este vinho surge apenas e só como Adega de Pegões Colheita Seleccionada, uma maneira fácil de atrair quem de certa forma tem pavor ao nome Cooperativa num rótulo de vinho.
Com a enologia a cargo de Jaime Quendera, este vinho Regional Terras do Sado tem as suas vinhas plantadas na Península de Setúbal, onde predominam os solos de areia e arenitos, bafejados por um clima Mediterrâneo com certa influência marítima devido à proximidade do mar.
Adega de Pegões Colheita Seleccionada Branco 2007
Castas: Chardonnay 25%, Arinto 25%, Pinot Blanc 25% e Antão Vaz 25% - Estágio: 4 Meses nas pipas onde fermentou com Batonage - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino com leve toque dourado.
Nariz a apresentar-se fresco e limpo de aromas, bem frutado onde a vertente tropical (ananás, maracujá) se mistura com notas de pêra, alperce e citrinos. A fruta parece ficar suportada por um fio de geleia que lhe confere um toque agridoce, notas florais (laranjeira) marcam presença. Diga-se que o vinho tem um belo equilíbrio entre fruta e madeira, revelando-se harmonioso e com uma complexidade bastante satisfatória. Complementa-se com a presença de ligeira baunilha e alguma tosta/torrado da madeira por onde passou, a conferir uma maior envolvência de todo o conjunto, com final a mostrar-se fresco e mineral.
Boca com entrada fresca e frutada, inicialmente com toque mais tropical passando para um final onde a vertente citrina marca a sua presença. Sente-se algum arredondamento, resultante da passagem por madeira, resultante uma maior envolvência e equilíbrio de todo o conjunto. Baunilha e suave untuosidade marcam a passagem de boca, com ponta vegetal sem incomodar muito em final de boa persistência e de cariz mineral.
Um vinho que aparece mais fresco e enérgico que o seu antecessor, temos uma versão 2007 com mais frescura, mais afinado e mais equilíbrio, onde aquele toque de ligeiro adocicado que surgia na colheita 2006 se encontra mais esbatido, tornando o vinho muito apetecível.
O preço a rondar os 2,99€ no Pingo Doce, é quase impossível de resistir, num vinho que é uma excelente opção para o dia a dia, para um consumo com qualidade bem acima da média, e podendo ser guardado por algum tempo sem medos, pois aguenta-se bem na garrafeira.
16
Castas: Chardonnay 25%, Arinto 25%, Pinot Blanc 25% e Antão Vaz 25% - Estágio: 4 Meses nas pipas onde fermentou com Batonage - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino com leve toque dourado.
Nariz a apresentar-se fresco e limpo de aromas, bem frutado onde a vertente tropical (ananás, maracujá) se mistura com notas de pêra, alperce e citrinos. A fruta parece ficar suportada por um fio de geleia que lhe confere um toque agridoce, notas florais (laranjeira) marcam presença. Diga-se que o vinho tem um belo equilíbrio entre fruta e madeira, revelando-se harmonioso e com uma complexidade bastante satisfatória. Complementa-se com a presença de ligeira baunilha e alguma tosta/torrado da madeira por onde passou, a conferir uma maior envolvência de todo o conjunto, com final a mostrar-se fresco e mineral.
Boca com entrada fresca e frutada, inicialmente com toque mais tropical passando para um final onde a vertente citrina marca a sua presença. Sente-se algum arredondamento, resultante da passagem por madeira, resultante uma maior envolvência e equilíbrio de todo o conjunto. Baunilha e suave untuosidade marcam a passagem de boca, com ponta vegetal sem incomodar muito em final de boa persistência e de cariz mineral.
Um vinho que aparece mais fresco e enérgico que o seu antecessor, temos uma versão 2007 com mais frescura, mais afinado e mais equilíbrio, onde aquele toque de ligeiro adocicado que surgia na colheita 2006 se encontra mais esbatido, tornando o vinho muito apetecível.
O preço a rondar os 2,99€ no Pingo Doce, é quase impossível de resistir, num vinho que é uma excelente opção para o dia a dia, para um consumo com qualidade bem acima da média, e podendo ser guardado por algum tempo sem medos, pois aguenta-se bem na garrafeira.
16
4 comentários:
Um dos meus "companheiros" de excelência à mesa durante os meses de verão. Apreciei muito o 2006, e pelas tuas notas o 2007 promete. Com a crise económica instalada, quem resiste aos 2,99€ proposto pelo Pingo Doce???
Abraço
Um belo branco, sem dúvida. Uma presença assegurada na minha garrafeira.
Grande RQP!
Passou a ser uma presença constante na minha garrafeira.
Lembro-me de comprar este vinho a cerca de 5€... Excelente preço para um grande vinho.
Enviar um comentário