Entre o deslumbramento e cegueira que causam os topos de gama aos olhos do apreciador de vinhos, por outro lado as atenções recaem naqueles que por um motivo ou outro são os vinhos entrada de gama de um produtor.
No meio de ambas as decisões ficam os vinhos de gama média ou gama média/alta que muitas vezes ficam esquecidos sem que o mereçam. Uma pessoa que tenha dinheiro suficiente compra o topo de gama que sempre será motivo e alvo de cobiça, uma pessoa que não tenha tanto dinheiro compra o entrada de gama, como sempre fica no limbo o vinho intermédio, que em alguns casos de intermédio tem pouco face à qualidade apresentada.
Curiosamente é em alguns dos vinhos de gama intermédia que se situam as grandes relações preço/qualidade do mercado, seja nos brancos como nos tintos.
O vinho intermédio da Quinta do Zambujeiro, ali bem perto de Santiago Rio de Moinhos (Borba) dá pelo nome de Terra do Zambujeiro, e em prova a colheita de 2003.
No meio de ambas as decisões ficam os vinhos de gama média ou gama média/alta que muitas vezes ficam esquecidos sem que o mereçam. Uma pessoa que tenha dinheiro suficiente compra o topo de gama que sempre será motivo e alvo de cobiça, uma pessoa que não tenha tanto dinheiro compra o entrada de gama, como sempre fica no limbo o vinho intermédio, que em alguns casos de intermédio tem pouco face à qualidade apresentada.
Curiosamente é em alguns dos vinhos de gama intermédia que se situam as grandes relações preço/qualidade do mercado, seja nos brancos como nos tintos.
O vinho intermédio da Quinta do Zambujeiro, ali bem perto de Santiago Rio de Moinhos (Borba) dá pelo nome de Terra do Zambujeiro, e em prova a colheita de 2003.
Terra do Zambujeiro 2003
Castas: 50% Aragonez, 33% Trincadeira, 8% Periquita, 6% Alicante Bouschet, 3% Touriga Nacional - Estágio: 24 meses barricas de Carvalho Francês 65% novo - 15% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz a mostrar uma boa concentração e intensidade de aromas. Fruta vermelha bem madura, com compota de grande qualidade a dar um ligeiro toque de gulodice ao vinho, que se esbate em toque floral que desponta ao ritmo das voltas que vai dando no copo. Frescura sentida com a madeira mais uma vez em grande harmonia derivando de um belo trabalho de barricas que parece ser regra nesta casa. O resultado é um vinho de complexidade média com um bouquet presente e conquistador, sem grandes excessos, com toques de baunilha, cacau, caramelo de leite e especiarias tudo muito harmonioso, com reminiscência balsâmica (eucalipto) em fundo.
Boca com entrada fresca e de estrutura sólida e consistente, entrada conquistadora com fruta madura em sintonia com os derivados da estadia de 2 anos em madeira. Dá muito bem conta de si mostrando garra e força, os seus 15% estão muito bem integrados e o problema é que não se notam minimamente durante a prova. A passagem de boca é harmoniosa e elegante, taninos bem comportados e um ligeiro toque de hortelã pimenta a mostrar-se no final, de persistência média/alta.
Não oferecendo toda a complexidade nem toda a riqueza de um Zambujeiro, consegue como seria de esperar, mostrar mais corpo e mais complexidade que o Monte do Castanheiro. Desta maneira entende-se e muito bem, o papel de um vinho de gama intermédia, e que neste caso mostra o que é uma gama de vinhos plena de harmonia desde o vinho mais simples ao mais complexo. O preço ronda os 20€.Castas: 50% Aragonez, 33% Trincadeira, 8% Periquita, 6% Alicante Bouschet, 3% Touriga Nacional - Estágio: 24 meses barricas de Carvalho Francês 65% novo - 15% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz a mostrar uma boa concentração e intensidade de aromas. Fruta vermelha bem madura, com compota de grande qualidade a dar um ligeiro toque de gulodice ao vinho, que se esbate em toque floral que desponta ao ritmo das voltas que vai dando no copo. Frescura sentida com a madeira mais uma vez em grande harmonia derivando de um belo trabalho de barricas que parece ser regra nesta casa. O resultado é um vinho de complexidade média com um bouquet presente e conquistador, sem grandes excessos, com toques de baunilha, cacau, caramelo de leite e especiarias tudo muito harmonioso, com reminiscência balsâmica (eucalipto) em fundo.
Boca com entrada fresca e de estrutura sólida e consistente, entrada conquistadora com fruta madura em sintonia com os derivados da estadia de 2 anos em madeira. Dá muito bem conta de si mostrando garra e força, os seus 15% estão muito bem integrados e o problema é que não se notam minimamente durante a prova. A passagem de boca é harmoniosa e elegante, taninos bem comportados e um ligeiro toque de hortelã pimenta a mostrar-se no final, de persistência média/alta.
16,5
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