Um sonho que se tornou desejo, uma vontade que se tornou realidade, é assim que surge entre a Vidigueira e Cuba, a Herdade do Rocim.
Este novo produtor de vinho do Alentejo, conta com uma propriedade de 100ha, adquirida em 2000 por um empresário de Leiria a pedido de uma das filhas. A herdade foi alvo de trabalhos de reestruturação e qualificação durante 6 longos anos, incluindo a plantação da maior parte da vinha que hoje totaliza 60ha, repartidos por 40ha de castas tintas e 20ha de castas brancas entre as quais consta a Alvarinho.
O projecto teve como ponto alto, a edificação de uma adega onde se destaca claramente o desenho da mesma e a sua capacidade para acolher variadas iniciativas culturais. É uma adega a entrar claramente na nova tendência das adegas de autor, autênticas catedrais do vinho, que a bom tempo se instalou em Portugal.
Um produtor que aposta forte na sua imagem e no que pretende transmitir ao consumidor, de uma maneira muito elegante e onde o bom gosto está presente. Em prova o Reserva branco da gama Olho de Mocho, um extreme de Antão Vaz que como estreia veio muito prometedor.
Este novo produtor de vinho do Alentejo, conta com uma propriedade de 100ha, adquirida em 2000 por um empresário de Leiria a pedido de uma das filhas. A herdade foi alvo de trabalhos de reestruturação e qualificação durante 6 longos anos, incluindo a plantação da maior parte da vinha que hoje totaliza 60ha, repartidos por 40ha de castas tintas e 20ha de castas brancas entre as quais consta a Alvarinho.
O projecto teve como ponto alto, a edificação de uma adega onde se destaca claramente o desenho da mesma e a sua capacidade para acolher variadas iniciativas culturais. É uma adega a entrar claramente na nova tendência das adegas de autor, autênticas catedrais do vinho, que a bom tempo se instalou em Portugal.
Um produtor que aposta forte na sua imagem e no que pretende transmitir ao consumidor, de uma maneira muito elegante e onde o bom gosto está presente. Em prova o Reserva branco da gama Olho de Mocho, um extreme de Antão Vaz que como estreia veio muito prometedor.
Olho de Mocho Reserva Branco 2005
Castas: 100% Antão Vaz - Estágio: Parte do vinho teve fermentação em barricas novas de carvalho francês (Allier) e carvalho americano (25%) com mais 3 meses em garrafa - 13% Vol.
Tonalidade amarelo citrino com leve dourado presente.
Nariz de boa intensidade, despontando uma ligeira complexidade em conjunto fresco entre as notas de fruta tropical e alguns citrinos, tudo bem maduro que se conjuga com notas de geleia. Sente-se untuosidade derivada da madeira no nariz com apontamento floral ligeiro em segundo plano.
Boca com entrada estruturada, corpo mediano mas roliço, apresenta segurança e equilíbrio no seu todo. Frescura sentida mas pecando por curta, perdendo um pouco o fulgor que trazia do nariz, espacialidade algo contida tal como a presença da madeira que pouco se deixa notar. Derivações entre apontamentos de fruta tropical madura (ananás), alguma tosta e um toque verdoso no final de boca, de persistência média.
Nariz de boa intensidade, despontando uma ligeira complexidade em conjunto fresco entre as notas de fruta tropical e alguns citrinos, tudo bem maduro que se conjuga com notas de geleia. Sente-se untuosidade derivada da madeira no nariz com apontamento floral ligeiro em segundo plano.
Boca com entrada estruturada, corpo mediano mas roliço, apresenta segurança e equilíbrio no seu todo. Frescura sentida mas pecando por curta, perdendo um pouco o fulgor que trazia do nariz, espacialidade algo contida tal como a presença da madeira que pouco se deixa notar. Derivações entre apontamentos de fruta tropical madura (ananás), alguma tosta e um toque verdoso no final de boca, de persistência média.
É um vinho bem feito e que dá prazer, que conta com uma concorrência alargada e muito apertada no campo da qualidade dos extreme Antão Vaz. Certo que pelo preço pedido, ronda os 12€ esperava-se mais qualquer coisa nos seus atributos.
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