Coop. Borba Alfrocheiro 2006
Castas: 100% Alfrocheiro - Estágio: 4 meses barricas novas de carvalho francês e 5 meses em garrafa - 14% Vol.
Tonalidade granada escuro de rebordo violáceo e boa concentração.
Nariz com aroma bem maduro com fruta silvestre a mostrar grande presença, juntamente com compota e travo de vegetal seco a recordar ramo de cheiros com a sua leve componente floral. O vinho desliza por uma onda morna e de aromas aconchegantes, entre cacau morno, canela e especiaria doce, sem esconder uma leve ponta de austeridade bem dissimulada no restante conjunto.
Boca com entrada bem estruturada, está numa boa fase de consumo, tem corpo mas ao mesmo tempo é suave na passagem, com acidez a transmitir uma boa dose de frescura. A passagem por madeira transmitiu-lhe os toques especiados, juntamente chocolate preto e a caixa de charutos que marca o fundo, ali mesmo ao lado de um ligeiro e leve balsâmico.
É um vinho que não disfarça minimamente a sua ponta de gulodice, mas raro é o exemplar de Alfrocheiro que se alheia disso mesmo.
Temos então um vinho bastante agradável, muito bem conseguido, com um preço que não assusta (ronda os 7€) e uma produção que ronda as 10.000 unidades.
15,5
Castas: 100% Alfrocheiro - Estágio: 4 meses barricas novas de carvalho francês e 5 meses em garrafa - 14% Vol.
Tonalidade granada escuro de rebordo violáceo e boa concentração.
Nariz com aroma bem maduro com fruta silvestre a mostrar grande presença, juntamente com compota e travo de vegetal seco a recordar ramo de cheiros com a sua leve componente floral. O vinho desliza por uma onda morna e de aromas aconchegantes, entre cacau morno, canela e especiaria doce, sem esconder uma leve ponta de austeridade bem dissimulada no restante conjunto.
Boca com entrada bem estruturada, está numa boa fase de consumo, tem corpo mas ao mesmo tempo é suave na passagem, com acidez a transmitir uma boa dose de frescura. A passagem por madeira transmitiu-lhe os toques especiados, juntamente chocolate preto e a caixa de charutos que marca o fundo, ali mesmo ao lado de um ligeiro e leve balsâmico.
É um vinho que não disfarça minimamente a sua ponta de gulodice, mas raro é o exemplar de Alfrocheiro que se alheia disso mesmo.
Temos então um vinho bastante agradável, muito bem conseguido, com um preço que não assusta (ronda os 7€) e uma produção que ronda as 10.000 unidades.
15,5
2 comentários:
ah ah,
como é que um vinhas velhas tem a percentagem de castas definida???
andaram a contá-las na vinha??
às vezes dá-me o riso com certas galgas que os produtores metem e os critícos comem...
O problema aqui talvez não seja a questão da percentagem, mas sim o dizer que as vinhas tem determinada idade quando não é verdade, e será o mais natural neste caso, mas voltamos à questão de quantos anos são precisos para que se considere que uma vinha é velha ?
Eu como responsável por todas as provas aqui realizadas, apenas me limito a transmitir as informações que os produtores me fornecem.
Em tantos outros vinhos que se provam como sabemos que as percentagens indicadas são verdade ?
O produtor é neste caso sempre o responsável por passar a informação necessária à divulgação de um vinho, se essa informação é verdadeira ou não, não será da minha responsabilidade.
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