Branco da Gaivosa Reserva 2006
Castas: Malvasia Fina, Arinto e Gouveio - Estágio: n/d - 12,5% Vol.
Tonalidade amarelo dourado ligeiro de concentração.
Nariz a indicar que estamos presentes um vinho delicado de aromas, com a fruta madura (citrinos, melão e pêssego) com frescura ligeira a ser sentida logo de inicio, ao lado de ligeiro aroma floral (laranjeira) e alguma resina de esteva. Madeira discreta e muito equilibrada, num conjunto que prima por uma prova elegante e bastante harmoniosa, com frescura cuidada, em fundo descoberto de toque fumado com ligeiro mineral.
Boca a prestar uma prova que confirma a prova de nariz, tudo no mesmo plano de harmonia e de delicadeza, sem grandes concentrações. Com espacialidade moderada, tem uma boa dose de frescura que transmite durante toda a prova de boca, onde a fruta se mostra mais uma vez muito bem ao lado de toque de relva fresca e ligeiro mineral. O final de boca é de persistência moderada.
É um vinho que primando pela elegância de conjunto, dá a clara sensação de que lhe falta um pouco mais de expressão e vivacidade. O preço anda na casa dos 18€, o que não o transforma num alvo muito apetecível se pensarmos por exemplo no Alves de Sousa Reserva Pessoal Branco, se bem que este último apresenta um perfil completamente diferente.
15,5
Castas: Malvasia Fina, Arinto e Gouveio - Estágio: n/d - 12,5% Vol.
Tonalidade amarelo dourado ligeiro de concentração.
Nariz a indicar que estamos presentes um vinho delicado de aromas, com a fruta madura (citrinos, melão e pêssego) com frescura ligeira a ser sentida logo de inicio, ao lado de ligeiro aroma floral (laranjeira) e alguma resina de esteva. Madeira discreta e muito equilibrada, num conjunto que prima por uma prova elegante e bastante harmoniosa, com frescura cuidada, em fundo descoberto de toque fumado com ligeiro mineral.
Boca a prestar uma prova que confirma a prova de nariz, tudo no mesmo plano de harmonia e de delicadeza, sem grandes concentrações. Com espacialidade moderada, tem uma boa dose de frescura que transmite durante toda a prova de boca, onde a fruta se mostra mais uma vez muito bem ao lado de toque de relva fresca e ligeiro mineral. O final de boca é de persistência moderada.
É um vinho que primando pela elegância de conjunto, dá a clara sensação de que lhe falta um pouco mais de expressão e vivacidade. O preço anda na casa dos 18€, o que não o transforma num alvo muito apetecível se pensarmos por exemplo no Alves de Sousa Reserva Pessoal Branco, se bem que este último apresenta um perfil completamente diferente.
15,5
3 comentários:
resina de esteva
tenho muitas dúvidas quanto a este descritor........
Pode-me explicar em que consiste?
Ou é puro devaneio do mestre dos copos de três??
Penso que terei de começar por lhe explicar que a esteva (Cistus ladanifer), primeiro que tudo é uma planta e depois podemos classificar como um arbusto e não como uma erva, como a classificou e mal.
A esteva liberta das suas folhas uma resina aromática, o Ládano, proveniente do designativo ladanifer.Portanto não é nenhum erro dizer que uma planta, neste caso a Esteva, liberta uma resina nas suas folhas.
Sempre ouvi dizer, e concordo, que o vinho desperta emoções e sensações. Se por exemplo no brasil se descrevem aromas e sabores com outros nomes que não os utilizados em Portugal,porque motivo não se pode invocar um aroma especifico que o vinho em causa me recordou ?
Neste caso é toda aquela fusão entre o bálsamo, o floral e o vegetal que me acabou por recordar o tal aroma resinoso das Estevas, que por sinal até fazem parte da paisagem Duriense.
Mas terá a prova de vinhos que ser sempre tão cinzenta que não permita a quem prova, deambular por outros aromas e colocar um pouco mais de cor ? Não merecem os vinhos ter algo mais de seu, num mundo cada vez mais igual ?
"...e alguma resina de esteva."
"Esteva - nome de uma planta arbustiva, da família das cistáceas, espontânea e frequente em quase todo o território português."
"Ládano - goma-resina proveniente de algumas estevas."
Pois é, Copod3, continue a divagar, com a mesma humildade de sempre (não se envaideça com o título de mestre, por favor), dando-nos a conhecer o que melhor se vai fazendo por este território à beira mar plantado e cada vez mais mal frequentado, dando a oportunidade de alguns conhecerem algo mais do que "copos de três".
Enviar um comentário