A história da Quinta das Maias, já vem de longe, remontando ao ano de 1897. Desse tempo pouco resta, ficou a adega antiga e as maias, ramos de giesta em flor, que todos os anos anunciam a Primavera, símbolo adoptado pelo produtor, que podemos encontrar no rótulo dos seus vinhos.
Situada entre Nabais e S.Paio de Gouveia, mesmo no sopé da Serra da Estrela e dentro do perímetro do Parque Natural, conta, actualmente, com uma área total de cerca de trinta e cinco hectares, dos quais treze com vinhas velhas e dois com vinhas recentemente plantadas. O encepamento das vinhas velhas é o característico da região, pontificando o Jaen e a Tinta Amarela nas tintas e a Malvasia Fina nas brancas. O encepamento das vinhas novas é diferente, obedecendo a uma estratégia que se pretende inovadora na produção de vinhos do Dão. Nas castas brancas dominam o Verdelho, o Barcelo e o Encruzado, enquanto nas tintas pontificam o Jaen, o Tinto Cão, a Tinta Roriz, Touriga Nacional e o Alfrocheio Preto.
O vinho em prova é o novo topo de gama desta casa, o Flor das Maias 2005.
(foto retirada deste site http://momentoseolhares.blogs.sapo.pt )
Situada entre Nabais e S.Paio de Gouveia, mesmo no sopé da Serra da Estrela e dentro do perímetro do Parque Natural, conta, actualmente, com uma área total de cerca de trinta e cinco hectares, dos quais treze com vinhas velhas e dois com vinhas recentemente plantadas. O encepamento das vinhas velhas é o característico da região, pontificando o Jaen e a Tinta Amarela nas tintas e a Malvasia Fina nas brancas. O encepamento das vinhas novas é diferente, obedecendo a uma estratégia que se pretende inovadora na produção de vinhos do Dão. Nas castas brancas dominam o Verdelho, o Barcelo e o Encruzado, enquanto nas tintas pontificam o Jaen, o Tinto Cão, a Tinta Roriz, Touriga Nacional e o Alfrocheio Preto.
O vinho em prova é o novo topo de gama desta casa, o Flor das Maias 2005.
(foto retirada deste site http://momentoseolhares.blogs.sapo.pt )
Flor das Maias 2005
Castas: Touriga Nacional, Alfrocheiro e Jaen - Estágio: n/d - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração alta.
Nariz a mostrar um vinho que se sente fresco e com fruta (frutos silvestres) bem madura adornada de leve compota, socorrida de imediato de aromas florais num belo ramalhete a lembrar giestas, esteva e outras tantas. Sente-se o reconforto da madeira, que não marca em demasia o conjunto, coloca um leve chocolate preto, especiaria,tabaco e toque balsâmico, tudo muito aconchegado e quase que a dar aquela sensação de ambiente morno. Na boa complexidade que apresenta, o vinho transmite elegância e acima de tudo bastante prazer, com fundo mineral tal como a serra que o viu nascer.
Boca que indica um vinho bem estruturado, tem entrada com presença sentida de fruta em vertente silvestre, em tom fresco e bem apaladado, deambula pelos toques florais novamente acompanhado de perto com alguns derivados da madeira. Tem uma secura derivada de alguns taninos ainda mais marotos, que apesar de presente não incomoda em nada a prova, de bela espacialidade e de maioritária harmonia. O final fica entre uns ligeiros balsâmicos e um firme fundo mineral, em final de bela persistência.
É um vinho que tanto se pode beber agora com bastante prazer, como se pode deixar na garrafeira por mais alguns anos e deixar que o tempo faça a sua magia. Uma bela estreia, este Flor das Maias, que beneficiou claramente ao ser decantado 30 minutos antes de ser servido. O preço indicado ronda os 30€.
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