Conhecidos pela maneira fácil como agradam a um alargado leque de consumidores, os vinhos do Novo Mundo (neste caso Austrália) já tiveram melhores dias, pelo menos é o que se vai lendo e ouvindo nos cantos e recantos da net.
A verdade é que a fórmula que parecia mágica, e em certa dose até o foi e ainda parece continuar a ser, acabou um pouco na velha história em que o feitiço se volta contra o feiticeiro, e hoje em dia o perfil dos ditos vinhos é mais que conhecido e rebatido, afastando consumidores que se mostram cansados do que lhes é colocado no copo.
Apesar de tudo, são vinhos que tem a lição bem estudada, onde o seu principal objectivo é agradar ao maior número possível de consumidores, com entradas de gama muito competitivos a nível de preço/qualidade/quantidade produzida e até imagem e marketing associados.
Dentro deste panorama apostei num Australiano proveniente de Margaret River (Oeste Australiano), do produtor Devil´s Lair.
Deve-se o nome deste produtor ao nome de uma caverna/gruta situada em Margaret River, onde foram encontrados fósseis alusivos ao Diabo da Tasmânia.
A marca Fifth Leg, surge em 1996, e simboliza o espírito livre e independente de estar na vida, quase como que um tributo ao trabalho que ali se tem desenvolvido.
A verdade é que a fórmula que parecia mágica, e em certa dose até o foi e ainda parece continuar a ser, acabou um pouco na velha história em que o feitiço se volta contra o feiticeiro, e hoje em dia o perfil dos ditos vinhos é mais que conhecido e rebatido, afastando consumidores que se mostram cansados do que lhes é colocado no copo.
Apesar de tudo, são vinhos que tem a lição bem estudada, onde o seu principal objectivo é agradar ao maior número possível de consumidores, com entradas de gama muito competitivos a nível de preço/qualidade/quantidade produzida e até imagem e marketing associados.
Dentro deste panorama apostei num Australiano proveniente de Margaret River (Oeste Australiano), do produtor Devil´s Lair.
Deve-se o nome deste produtor ao nome de uma caverna/gruta situada em Margaret River, onde foram encontrados fósseis alusivos ao Diabo da Tasmânia.
A marca Fifth Leg, surge em 1996, e simboliza o espírito livre e independente de estar na vida, quase como que um tributo ao trabalho que ali se tem desenvolvido.
Devil's Lair Fifth Leg red 2001
Castas: Cabernet Sauvignon, Shiraz (Syrah), Merlot - Estágio: 12 meses em carvalho Americano e Francês - 14% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média.
Nariz a mostrar-se muito centrado na fruta madura (seja em bagas ou em ameixa e cereja), sumarenta e de qualidade, mediana concentração, com alguma frescura mas sempre com a sensação da colherada de compota gulosa mas sem estar carregada de açúcar. Para retocar o conjunto temos as especiarias (canela, pimenta preta) que também surgem embora discretas, casando todo o perfil com uma ligeira tosta e cacau derivado da madeira. O vinho só de cheirar é apelativo e tem aquela inegável ponta de gulodice.
Boca de entrada correcta, suave e directo, mediano na sua postura, mostra mais uma vez um conjunto onde a fruta é rainha com os retoques da madeira, especiaria, geleia e cacau a dar aquela sofisticação a nível de complexidade. Completamente pronto a ser bebido, com final mediano mas prazenteiro.
É um vinho de puro gozo, na boa ascensão do termo onde se goza de uma prova descomplexada mas com qualidade. Acompanhou muito bem um Spaghetti alla Carbonara, se bem que seria bom companheiro de uns bifes com molho de pimenta.
A fórmula do Novo Mundo parece que continua firme e funciona lindamente, o impacto inicial é cativante e prende o consumidor mais incauto, digamos que o gozo é mais do que momentâneo. É que depois da primeira garrafa ficamos com a sensação de já termos visto aquele filme em algum lado e a vontade de repetir fica um pouco deixada de lado, mas mesmo assim não deixa de ser um filme... perdão, um vinho ''engraçado'' com preço a rondar os 14€.
15,5
Castas: Cabernet Sauvignon, Shiraz (Syrah), Merlot - Estágio: 12 meses em carvalho Americano e Francês - 14% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média.
Nariz a mostrar-se muito centrado na fruta madura (seja em bagas ou em ameixa e cereja), sumarenta e de qualidade, mediana concentração, com alguma frescura mas sempre com a sensação da colherada de compota gulosa mas sem estar carregada de açúcar. Para retocar o conjunto temos as especiarias (canela, pimenta preta) que também surgem embora discretas, casando todo o perfil com uma ligeira tosta e cacau derivado da madeira. O vinho só de cheirar é apelativo e tem aquela inegável ponta de gulodice.
Boca de entrada correcta, suave e directo, mediano na sua postura, mostra mais uma vez um conjunto onde a fruta é rainha com os retoques da madeira, especiaria, geleia e cacau a dar aquela sofisticação a nível de complexidade. Completamente pronto a ser bebido, com final mediano mas prazenteiro.
É um vinho de puro gozo, na boa ascensão do termo onde se goza de uma prova descomplexada mas com qualidade. Acompanhou muito bem um Spaghetti alla Carbonara, se bem que seria bom companheiro de uns bifes com molho de pimenta.
A fórmula do Novo Mundo parece que continua firme e funciona lindamente, o impacto inicial é cativante e prende o consumidor mais incauto, digamos que o gozo é mais do que momentâneo. É que depois da primeira garrafa ficamos com a sensação de já termos visto aquele filme em algum lado e a vontade de repetir fica um pouco deixada de lado, mas mesmo assim não deixa de ser um filme... perdão, um vinho ''engraçado'' com preço a rondar os 14€.
15,5
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