Conheci este rosé enquanto passava férias no Algarve, em pleno Agosto. Já tinha lido, já tinha ouvido falar, faltava então uma oportunidade de o encontrar para poder comprar e provar/beber.
O vinho Algarvio não é uma "invenção" recente, já lá mora faz quase tanto tempo como em outras regiões, o problema é que a qualidade associada ao que lá se dava a conhecer deixava muito a desejar. Mas também com sol e praia quem é que ia querer ligar ao campo e à vinha... ?
Um dos principais responsáveis pelo ressurgimento desta região, é Rui Virgínia, proprietário da Quinta do Barranco Longo, em Algoz, dos 60 hectares de exploração que dispõe 12 estão ocupados com vinha moderna. A vinha é composta por castas variadas, brancas: Chardonay, Arinto e Moscatel e tintas: Aragonez, Touriga Nacional, Castelão, Alicante Bouchet, Cabernet Sauvignon, Syrah, Trincadeira Preta.
Em 2001 iniciou a actividade de produção de vinhos, sob orientação do Enólogo Luís Euclides Rodrigues e em 2003 produziram-se os primeiros vinhos Quinta do Barranco Longo. Com merecido destaque coloco o Barranco Longo rosé 2008, um vinho que não me deixou indiferente e entrou directamente para a lista dos melhores rosés provados este ano.
O vinho Algarvio não é uma "invenção" recente, já lá mora faz quase tanto tempo como em outras regiões, o problema é que a qualidade associada ao que lá se dava a conhecer deixava muito a desejar. Mas também com sol e praia quem é que ia querer ligar ao campo e à vinha... ?
Um dos principais responsáveis pelo ressurgimento desta região, é Rui Virgínia, proprietário da Quinta do Barranco Longo, em Algoz, dos 60 hectares de exploração que dispõe 12 estão ocupados com vinha moderna. A vinha é composta por castas variadas, brancas: Chardonay, Arinto e Moscatel e tintas: Aragonez, Touriga Nacional, Castelão, Alicante Bouchet, Cabernet Sauvignon, Syrah, Trincadeira Preta.
Em 2001 iniciou a actividade de produção de vinhos, sob orientação do Enólogo Luís Euclides Rodrigues e em 2003 produziram-se os primeiros vinhos Quinta do Barranco Longo. Com merecido destaque coloco o Barranco Longo rosé 2008, um vinho que não me deixou indiferente e entrou directamente para a lista dos melhores rosés provados este ano.
Quinta do Barranco Longo rosé 2008
Castas: Aragonês e Touriga Nacional - Estágio: inox - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby com boa intensidade.
Nariz a dizer claramente que estamos perante um rosé de perfil sério e ao mesmo tempo fresco e com boa intensidade. Fruta vermelha madura com toques de ligeiro doce, vegetal presente a lembrar a rama do tomate ou então o pé do morango acabado de cortar. Aromas com boa concentração e presença, leve especiaria a complementar um pouco mais o conjunto, que já de si tem muito boa pinta.
Boca com entrada cheia de fruta vermelha (framboesa, amora, morango) aliada a uma acidez bem colocada que lhe dá a frescura suficiente para aguentar o peso/estrutura que mostra ter. Um rosé sério, com mais corpo do que o normal, mesmo assim muito bem equilibrado e trabalhado, até com ligeira sensação de arredondamento na sua espacialidade, com final de boca de boa persistência.
Este vinho rondou os 6,50€ numa garrafeira em Armação de Pêra, e demonstrou ter um perfil muito gastronómico (anda na moda dizer isto). Eu não lhe resisti em colocar-lhe à frente, uma caldeirada de lulas, e portou-se lindamente. No final ainda se disse, mais lulas houvesse para tão bom rosé. 16 - 90pts
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