"Virgem com o menino, S. Bartolomeu e Sto Antão, sob a Anunciação" é o nome da obra de António Pires, natural de Évora e o primeiro pintor Português com obra identificada, datando a pintura de 1410, podendo ser apreciada no Museu de Évora.
Esta obra foi adquirida pela Finagra - Herdade do Esporão em parceria com a Fundação Banco Comercial Português e o Instituto Português de Museus.
Feita a apresentação da obra que ilustra o vinho em prova, o Esporão 2000 1º Prémio da Confraria dos Enófilos do Alentejo, convém explicar que este mesmo vinho sempre foi falado com alguma dose de mistério pelo meio, dentro de portas era conhecido como o "vinho santo", alguns até já o teriam visto, mas muito poucos o teriam provado.
A verdade é que o vinho mal chegou a estar à venda, visto ter sido absorvido por completo pela Fundação Banco Comercial Português, talvez como contrapartida pela dita parceria conjunta que levaria à aquisição da obra. Mas o que interessa é realçar a raridade do dito cujo, e após a sua inesperada aparição numa apresentação recente, convém destacar a sua qualidade e respectivos atributos que mostrou durante toda a prova, e são bastantes.
No final da prova senti-me feliz por ter finalmente privado com aquele que seria até aquele momento, o único 1º Prémio da Confraria dos Enófilos do Alentejo que ainda não tinha tido a oportunidade de provar, e em boa hora o fiz... óbvio que no final fica sempre aquela ponta de nostalgia e vontade de o voltar a encontrar, mas os "milagres" não acontecem todos os dias.
Esta obra foi adquirida pela Finagra - Herdade do Esporão em parceria com a Fundação Banco Comercial Português e o Instituto Português de Museus.
Feita a apresentação da obra que ilustra o vinho em prova, o Esporão 2000 1º Prémio da Confraria dos Enófilos do Alentejo, convém explicar que este mesmo vinho sempre foi falado com alguma dose de mistério pelo meio, dentro de portas era conhecido como o "vinho santo", alguns até já o teriam visto, mas muito poucos o teriam provado.
A verdade é que o vinho mal chegou a estar à venda, visto ter sido absorvido por completo pela Fundação Banco Comercial Português, talvez como contrapartida pela dita parceria conjunta que levaria à aquisição da obra. Mas o que interessa é realçar a raridade do dito cujo, e após a sua inesperada aparição numa apresentação recente, convém destacar a sua qualidade e respectivos atributos que mostrou durante toda a prova, e são bastantes.
No final da prova senti-me feliz por ter finalmente privado com aquele que seria até aquele momento, o único 1º Prémio da Confraria dos Enófilos do Alentejo que ainda não tinha tido a oportunidade de provar, e em boa hora o fiz... óbvio que no final fica sempre aquela ponta de nostalgia e vontade de o voltar a encontrar, mas os "milagres" não acontecem todos os dias.
Esporão 2000 1º Prémio da Confraria dos Enófilos do Alentejo
Castas: Alicante Bouschet - Estágio: n/d - 14% Vol.
Castas: Alicante Bouschet - Estágio: n/d - 14% Vol.
Tonalidade granada escuro de concentração média com ligeiro atijolado no rebordo.
Nariz a conseguir cativar bastante desde o primeiro impacto, apresentando um refinado bouquet que nos enche o nariz, de boa intensidade. Começa com ligeiro apontamento químico que rapidamente dá lugar a fruta bem madura, limpa e sem caroço. A madeira está fina e discreta, colocando em jogo tudo o que de bom deveria proporcionar ao vinho, dá-lhe firmeza, encanto e complexidade: especiarias finas, vegetal seco, café torrado, folha tabaco, e leve toque floral que dá entrada a nota balsâmica (eucalipto) muito delicada. Gosta de passear no copo, mostra sinais de boa evolução e durabilidade durante toda a refeição, oscilando entre aromas mornos e frescos, um vinho cheio de nuances e apontamentos. Os 9 anos de vida notam-se bem mais na leve auréola acastanhada do que propriamente nos aromas, onde o que perdeu em energia ganhou claramente em complexidade.
Boca com entrada fresca e arredondada, o primeiro impacto é de fruta bem madura aliada a uma boa dose de frescura, seguida de especiaria, vegetal, tabaco e café creme. A plena integração da madeira aporta ao vinho uma grande finesse em toda a prova de boca, aliando harmonia e frescura com uma boa espacialidade, mostrando bom equilíbrio entre aromas e sabores. Mantém-se firme no copo durante bastante tempo, com a acidez presente e balancear-se muito bem tanto com a fruta como com a madeira, num final de persistência média/alta.
Se tinha guardados na memória vinhos como o Esporão Garrafeira 1990 ou o Garrafeira 1997, e um pouco mais abaixo o Reserva 1996, este Esporão 2000 conseguiu arrebatar o primeiro lugar e tornar-se no vinho mais marcante que tive a oportunidade de beber feito por este prestigiado produtor de Reguengos de Monsaraz. Temos aqui a grandiosidade de uma casta que considero a casta do Alentejo, aliada à excelência de um produtor. É um daqueles casos que não me importava nada de ver como está de saúde daqui a uns 4 anos. 18
Nariz a conseguir cativar bastante desde o primeiro impacto, apresentando um refinado bouquet que nos enche o nariz, de boa intensidade. Começa com ligeiro apontamento químico que rapidamente dá lugar a fruta bem madura, limpa e sem caroço. A madeira está fina e discreta, colocando em jogo tudo o que de bom deveria proporcionar ao vinho, dá-lhe firmeza, encanto e complexidade: especiarias finas, vegetal seco, café torrado, folha tabaco, e leve toque floral que dá entrada a nota balsâmica (eucalipto) muito delicada. Gosta de passear no copo, mostra sinais de boa evolução e durabilidade durante toda a refeição, oscilando entre aromas mornos e frescos, um vinho cheio de nuances e apontamentos. Os 9 anos de vida notam-se bem mais na leve auréola acastanhada do que propriamente nos aromas, onde o que perdeu em energia ganhou claramente em complexidade.
Boca com entrada fresca e arredondada, o primeiro impacto é de fruta bem madura aliada a uma boa dose de frescura, seguida de especiaria, vegetal, tabaco e café creme. A plena integração da madeira aporta ao vinho uma grande finesse em toda a prova de boca, aliando harmonia e frescura com uma boa espacialidade, mostrando bom equilíbrio entre aromas e sabores. Mantém-se firme no copo durante bastante tempo, com a acidez presente e balancear-se muito bem tanto com a fruta como com a madeira, num final de persistência média/alta.
Se tinha guardados na memória vinhos como o Esporão Garrafeira 1990 ou o Garrafeira 1997, e um pouco mais abaixo o Reserva 1996, este Esporão 2000 conseguiu arrebatar o primeiro lugar e tornar-se no vinho mais marcante que tive a oportunidade de beber feito por este prestigiado produtor de Reguengos de Monsaraz. Temos aqui a grandiosidade de uma casta que considero a casta do Alentejo, aliada à excelência de um produtor. É um daqueles casos que não me importava nada de ver como está de saúde daqui a uns 4 anos. 18
Sem comentários:
Enviar um comentário