Surge então um novo e promissor projecto em Vila Chã de Ourique, Vale d´Algares, inserido na Região Ribatejo e Sub-Região do Cartaxo, contando com uma área de 31ha, distribuidos por duas quintas (Vale d´Algares e Quinta da Faia). No ano de 2003/2004 plantou-se a vinha, com a construção da adega a começar em 2004 e com a primeira vindima a ser realizada em 2006. Da gama deste produtor faz parte um branco 100% Viognier que ostenta o nome da casa tal como um Colheita Tardia que vale a pena seguir bem de perto, sendo que em prova de momento está o tinto da gama premium que dá pelo nome de Guarda Rios, existindo também na versão branco e rosé.
Antes está o texto que escrevi a quando da prova do Guarda Rios 2006 tinto, em dois anos entre colheitas em prova, mudou o nome da região de Ribatejo para Tejo, o produtor em causa aumentou o seu portefólio e o Guarda Rios 2008 passou a ser composto apenas por Syrah, Touriga Nacional e Merlot deixando de lado a Aragones, mantendo os seus 9 meses de estágio em barrica.
Este 2008 mostrou-se no nariz com aroma de média intensidade, vegetal e apimentado, com toque de madeira a dar fumados em fundo, fruta presente em tons escuros e boa dose de frescura, tudo acomodado com ligeiro bálsamo vegetal.
Na boca mostra frescura, equilibrado com taninos a deixarem lastro de secura ligeira no final de boca, equilibrado com fruta a mostrar-se madura, vegetal e alguma pimenta preta no final.
Um vinho bem feito e que agrada facilmente a quem o beber, descomplexado no seu conjunto e maneira de estar, moderno e descontraído, pronto para acompanhar uns nacos de novilho na pedra, pelo preço que pedem aproxima-se perigosamente dos 10€ omeça a ser um preço algo puxado para o nível aqui apresentado. 15,5 - 89
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1 comentário:
O seu último parágrafo diz exactamento o que penso. Por ser um vinho agradável e fácil de beber até custa a dar 10€, no entanto gostei.
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