O salto qualitativo em relação ao seu irmão mais novo já aqui anotado, é digamos, para o dobro. Muita qualidade neste Quinta da Fonte do Ouro Encruzado 2011 que mais uma vez mostra a razão dos vinhos brancos do Dão desta estirpe precisarem de paciência e uma guarda de 1 ou 2 anos após lançamento no mercado. A pressa sempre foi inimiga da perfeição e direi também do prazer, os vinhos ganham claramente com o tempo e prazer aumenta com isso. Destaco a evolução e complexidade que este vinho mostrou durante o tempo que me rodopiou no copo, sinal da vida pela frente e que ainda não é o tempo certo, no entanto a qualidade da prova desde já é muito boa.
É uma fruta ainda madura, plena de sumo e bem desenhada, volume e consistência, mostra-se fresco com um rasgo mineral no palato a acompanhar, bonitos toques de baunilha envolvem o conjunto conferindo uma boa sensação de volume e arredondamento, onde a frescura impera. Sente-se o Dão, sente-se pureza e qualidade, sente-se ainda tudo muito coeso e apertado com vontade de evoluir na garrafeira. Aqui o preço novamente muito atractivo, pasme-se quem lê que o preço indicado ronda os 8,50€... sim a relação preço/satisfação é neste caso muito alta. Fica o desafio, prove e diga o que achou, aqui ou na página #daowinelover. 92 pts
1 comentário:
com este texto torna-se impossível um fã desta casta ficar quieto... ainda faltam 34 minutos para a garrafeira mais próxima abrir. vou-me pôr lá à porta...
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