A Casa Agrícola de José de Sousa Rosado Fernandes ganhou fama junto dos consumidores fruto dos seus fantásticos vinhos, o Tinto Velho de 1940 seria de tal forma especial que levou a José Maria da Fonseca a querer replicar o dito, aventura essa que começou em 1986. Seguindo estes passos surge então um José de Sousa Garrafeira, depois iria mudar para Mayor, que na colheita de 1994 me iria deixar rendido à sua qualidade e me iria aguçar a vontade de conhecer mais e melhor o mundo do vinho. Depois seria o 1997 que também gratas recordações invoca e que passados todos estes anos voltou a brilhar no meu copo. Naquele lote de Trincadeira, Aragonez e Grand Noir provenientes de vinhedo velho, com a peculiaridade de fermentarem em talhas de barro com posterior estágio em barrica, o vinho esse é todo ele um Clássico de letra grande, vinho de cartilha cujos aromas nos remetem de imediato para um grande vinho da planície Alentejana. Baila a fruta negra/vermelha com toques de morango, ameixa e bergamota, floral suave, delicada frescura a envolver todo o conjunto, folha de tabaco, bálsamo, especiarias. Um vinho cheio de saúde, numa bonita harmonia e delicada estrutura, sabor de cereja e bagas rechonchudas na boca, frescura num final prolongado. Resumindo, é um vinho em idade adulta, sério e cheio de requinte que fará as delícias dos apreciadores. 93 pts
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