Copo de 3: Fiuza Premium Branco 2006

28 novembro 2007

Fiuza Premium Branco 2006

Detentora de quatro quintas, todas situadas na zona geográfica do Ribatejo, possui uma área de produção de 120 hectares de vinha, distribuídos pelas zonas de Almeirim, Alcanhões, Romeira e Azambuja.
A família Mascarenhas Fiuza é herdeira de uma tradição secular na Viticultura e na produção de vinhos. Já possuidor de vinhas situadas no Ribatejo, na região demarcada de Santarém, e plantadas com castas exclusivamente portuguesas, nomeadamente Touriga Nacional, Aragonês, Vital, Castelão e Fernão Pires entre outras. Quando adquire a Quinta da Granja, Joaquim Mascarenhas Fiuza decide plantar castas de origem francesa, sendo elas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc. Neste conjunto de vinhas são produzidos vinhos de monocasta francesa e vinhos com castas portuguesas. Da parceria entre Joaquim Mascarenhas Fiuza, produtor de vinhos, e Peter Bright, enólogo australiano, nasce a empresa Fiuza & Bright.

Fiuza Premium Branco 2006 Castas: Sauvignon Blanc e Fernão Pires - Estágio: 8 meses carvalho francês e 3 meses em barrica - 13,5% Vol.

Tonalidade amarelo citrino de leve dourado, concentração média.
Nariz com aroma que desperta a curiosidade, fugindo claramente do que se costuma apanhar nos vinhos nacionais. Remete para citrinos ligeiros, tangerinas e lima, com toque de manga e maracujá bem maduros, leve melaço e uma abertura muito fresca para se envolver no abraço de uma tosta suave e aconchegante. Por momentos temos a sensação de alguma cremosidade, sem grande complexidade, mostra-se um pouco fugaz na maneira como se mostra, em leve mineral de fundo.
Boca com frescura na entrada, fino e elegante, fruta presente com ligeiríssima cremosidade, contudo é um vinho que ao chegar ao alto, desaparece quase dem deixar rasto da sua presença na boca. Como cartão de visita deixa um toque vegetal muito sumido e nada mais que isto, a sensação que deu é de termos acabado de beber um copo de água do luso. Final de boca é como a presença de boca, fraco.

Foram apenas 4500 garrafas deste vinho, uma dupla de castas que não é normal andar de mão dada, talvez por isso tenham pedido o divórcio e o descalabro se dê durante a prova de boca. Se prometia algo de interessante no nariz, na boca deitou tudo por terra. Os 8€ que custou não me fazem voltar a ele novamente.
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