Situada na margem esquerda do Rio Torto, no concelho de São João da Pesqueira, a Quinta do Soque, é propriedade da família Vicente há mais de 20 anos, contando com cerca de 20 hectares, dos quais, 17 são ocupados por vinhas.
Foi em 1990 que se tomou a decisão de modernizar a vinha, sendo que a primeira replantação teve lugar numa parcela de 5 hectares de meia encosta virada a sul e de conhecidas potencialidades, denominada ''Soque''. A vinha foi plantada no início de 1992 e, durante 5 anos tomou-se a decisão de não produzir quaisquer quantidades por forma a favorecer apenas o desenvolvimento vegetativo da planta.
Em 1996 procedeu-se à segunda fase de replantação da vinha em mais 12 hectares, ficando a Quinta do Soque com um total de 17 hectares de vinha. Em 2005 construiu-se o centro de vinificação. A enologia está a cargo da dupla Pedro Sequeira e António Rosas (2PR).
Foi em 1990 que se tomou a decisão de modernizar a vinha, sendo que a primeira replantação teve lugar numa parcela de 5 hectares de meia encosta virada a sul e de conhecidas potencialidades, denominada ''Soque''. A vinha foi plantada no início de 1992 e, durante 5 anos tomou-se a decisão de não produzir quaisquer quantidades por forma a favorecer apenas o desenvolvimento vegetativo da planta.
Em 1996 procedeu-se à segunda fase de replantação da vinha em mais 12 hectares, ficando a Quinta do Soque com um total de 17 hectares de vinha. Em 2005 construiu-se o centro de vinificação. A enologia está a cargo da dupla Pedro Sequeira e António Rosas (2PR).
Quinta do Soque Reserva 2005
Castas: Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (15%), Tinta Roriz (25%) - Estágio: barricas carvalho francês - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz a mostrar um aroma de frutos negros (amora, cereja) bem madura com toques de geleia em boa dose com algum melado. Deixando a gulodice de lado, o conjunto mostra-se harmonioso, e é com aromas vegetais e algum floral que nos remete para o segundo plano, onde se desdobra nos aromas resultantes da passagem por madeira. Chocolate preto, especiarias com pimenta jamaica e caramelo derretido. O fundo é forrado em tom mineral que de certa forma lhe dá uma despedida fresca e prazenteira.
Boca com frescura a ser sentida desde a entrada de boca até ao final. Em grande sintonia com a prova de nariz, revelando-se de estrutura média/alta, elegante e com toque de ligeira cremosidade. O vinho ganhou claramente desde a primeira vez que foi provado na sua apresentação, razão pela qual se dá a conhecer nesta fase de grande elegância, em que se mostra claramente mais afinado. A fruta marca presença, banhada pelas notas de tosta, cacau, especiaria e ligeira secura vegetal que se prolonga até ao final, de persistência média/alta.
Um vinho do Douro bastante bem conseguido e que acima de tudo dá prazer ao ser consumido desde já, mas não vira a cara a mais um tempinho em garrafa. Um projecto muito bem delineado, com vinhos agradáveis e de imagem cuidada. Já se encontra no mercado com um preço recomendado a apontar para os 19€.
16,5
Castas: Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (15%), Tinta Roriz (25%) - Estágio: barricas carvalho francês - 14% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta.
Nariz a mostrar um aroma de frutos negros (amora, cereja) bem madura com toques de geleia em boa dose com algum melado. Deixando a gulodice de lado, o conjunto mostra-se harmonioso, e é com aromas vegetais e algum floral que nos remete para o segundo plano, onde se desdobra nos aromas resultantes da passagem por madeira. Chocolate preto, especiarias com pimenta jamaica e caramelo derretido. O fundo é forrado em tom mineral que de certa forma lhe dá uma despedida fresca e prazenteira.
Boca com frescura a ser sentida desde a entrada de boca até ao final. Em grande sintonia com a prova de nariz, revelando-se de estrutura média/alta, elegante e com toque de ligeira cremosidade. O vinho ganhou claramente desde a primeira vez que foi provado na sua apresentação, razão pela qual se dá a conhecer nesta fase de grande elegância, em que se mostra claramente mais afinado. A fruta marca presença, banhada pelas notas de tosta, cacau, especiaria e ligeira secura vegetal que se prolonga até ao final, de persistência média/alta.
Um vinho do Douro bastante bem conseguido e que acima de tudo dá prazer ao ser consumido desde já, mas não vira a cara a mais um tempinho em garrafa. Um projecto muito bem delineado, com vinhos agradáveis e de imagem cuidada. Já se encontra no mercado com um preço recomendado a apontar para os 19€.
16,5
2 comentários:
Parabéns pelo seu blog, gostaria que você conhecesse o meu:
http://nossovinho.com/
paulo.queiroz@mac.com
Felicidades pelo blog. O terei como referência para os vinhos portugueses.
Tenho visto que tem enlaçados alguns blogs espanhóis que conheço e nos que escrevo nos comentarios. Me agradaria que conhecesse o blog no que colaboro:
http://cigalitas.blogspot.com/
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