Antes de haver diálogo, era apenas e só nesta vertente que o consumidor de menores recursos financeiros se podia aproximar do Mundo Niepoort.
Tudo começou quando surgiu no mercado faz alguns anos, um efémero Quinta de Nápoles da colheita 2000, que daria lugar no ano seguinte à marca Vertente.
Nesta vertente de provar e analisar as coisas como elas são, digamos que a vertente é sempre a subir, revelando colheita após colheita um mais e melhor refinamento global e até mesmo de ideal. Uma vertente bem duriense que dá muito prazer subir, conquistadora e com um abraço revelador da qualidade dos vinhos desta casa.
Proveniente dos vinhedos da Quinta de Nápoles com cerca de 20 anos e de vinhas velhas próximas do Pinhão, eis o Vertente 2004.
Tudo começou quando surgiu no mercado faz alguns anos, um efémero Quinta de Nápoles da colheita 2000, que daria lugar no ano seguinte à marca Vertente.
Nesta vertente de provar e analisar as coisas como elas são, digamos que a vertente é sempre a subir, revelando colheita após colheita um mais e melhor refinamento global e até mesmo de ideal. Uma vertente bem duriense que dá muito prazer subir, conquistadora e com um abraço revelador da qualidade dos vinhos desta casa.
Proveniente dos vinhedos da Quinta de Nápoles com cerca de 20 anos e de vinhas velhas próximas do Pinhão, eis o Vertente 2004.
Vertente 2004
Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Amarela, Touriga Nacional e outras - Estágio: 12 meses em barricas de carvalho francês - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração mediana.
Nariz a dar entrada com a fruta vermelha (bagas) bem presente e madura, com ligeira sensação de adocicado (compota), num todo que se mostra largo de horizontes (leia-se com alguma profundidade nos aromas que apresenta). Tem refinamento na complexidade que apresenta, deambulando pelo toque especiado das pimentas, chocolate negro, fumado e lá no final um ligeiro socalco de mineralidade (talvez proveniente do chão pedregoso da dita vertente).
Boca na mesma sintonia da prova de nariz, com a presença da fruta em grande sintonia com a madeira por onde a mesma passou. Ganha com isso alguma cremosidade/aveludado, na boa espacialidade e frescura que apresenta durante toda a passagem de boca. Complementam a prova ao mesmo nível que da prova de nariz, as pimentas, o chocolate preto e o toque de mineralidade.
É um Douro de perfil mais moderno, não direi novo mundo mas com aquele toque que o torna muito actual e bastante apetecível.
Mostra-se bem mais pronto a beber que a restante gama Niepoort (tirando o Diálogo), com um preço a rondar os 15€.
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Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Amarela, Touriga Nacional e outras - Estágio: 12 meses em barricas de carvalho francês - 13,5% Vol.
Tonalidade ruby escuro de concentração mediana.
Nariz a dar entrada com a fruta vermelha (bagas) bem presente e madura, com ligeira sensação de adocicado (compota), num todo que se mostra largo de horizontes (leia-se com alguma profundidade nos aromas que apresenta). Tem refinamento na complexidade que apresenta, deambulando pelo toque especiado das pimentas, chocolate negro, fumado e lá no final um ligeiro socalco de mineralidade (talvez proveniente do chão pedregoso da dita vertente).
Boca na mesma sintonia da prova de nariz, com a presença da fruta em grande sintonia com a madeira por onde a mesma passou. Ganha com isso alguma cremosidade/aveludado, na boa espacialidade e frescura que apresenta durante toda a passagem de boca. Complementam a prova ao mesmo nível que da prova de nariz, as pimentas, o chocolate preto e o toque de mineralidade.
É um Douro de perfil mais moderno, não direi novo mundo mas com aquele toque que o torna muito actual e bastante apetecível.
Mostra-se bem mais pronto a beber que a restante gama Niepoort (tirando o Diálogo), com um preço a rondar os 15€.
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4 comentários:
Disseste bem,"consumidor de menores recursos financeiros se podia aproximar do Mundo Niepoort."
Pois é o Mundo Niepoort não é para todos...
Exacto, mas embora se tenha acesso a algo mais em conta via Diálogo, fico sempre com a expectativa de ver um branco de entrada de gama, pois por muito que goste de Redoma, gostava de ter um branco mais acessível desta casa para um consumo mais constante.
Poe uma cunha ao Dirk para um Diálogo branco.
Mas olha que os brancos mais acessiveis do Douro também não costumam ser grande coisa.
Assim de repente não me lembro de nenhum.
Isso leva a perguntar se os brancos do Douro valem os preços de prateleira ?
E se o Douro não tem capacidade para fazer bom branco a baixo preço. Não sendo um patamar muito reduzido direi que até 10€ por exemplo, se encontram vinhos bem interessantes, desde o Dona Matilde, Gadiva, Contraste, Apegadas...
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