O vinho em prova é o Quinta do Couquinho Rosé 2008, um Douro Superior, cujo nome da Quinta não estranhará a quem tenha seguido desde o inicio os vinhos Lavradores de Feitoria. A introdução ao produtor deixo para quando aqui falar dos seus tintos.
Nos dias que correm o vinho rosado já faz parte da mesa do consumidor, essencialmente no Verão já se vai comprando sem grandes preconceitos que durante algum tempo teimaram em existir sobre o vinho rosé. Afinal de contas, a qualidade tem vindo a ser aprimorada colheita após colheita e os resultados são cada vez mais animadores, resta apenas descobrir quais dos rosés Made in Portugal tem uma boa capacidade de guarda como por exemplo os famosos exemplares de Bandol (França)... mas enquanto isso não acontece, é melhor não dar mais que 1 ou 2 anos após a saída para o mercado, de maneira a aproveitar todo o seu encanto.
Ainda assim tem-se notado que ao principio os vinho rosé apresentavam uma leve queda para um travo com demasiada doçura (açúcar residual), alguns ainda mantém esse estilo, mas em grande parte nota-se que essa mesma doçura tem vindo a ser diminuída pelo que os vinhos se mostram agora menos gulosos e bem mais secos e sérios, direi mesmo, mais gastronómicos (amigos da mesa). O curioso disto tudo é que a tonalidade tem vindo a acentuar-se, perdendo muitos deles aquele ar ligeiro e refrescante, ficando escuros e próximos das tonalidades do vinho tinto. Para o meu gosto resta tirar um pouco menos na tonalidade, e manter ou melhorar o nível de frescura e limpidez da fruta em que sempre que possível acompanhado de alguma mineralidade. É caso para dizer que nunca em Portugal se bebeu tão bom vinho rosado.
Nos dias que correm o vinho rosado já faz parte da mesa do consumidor, essencialmente no Verão já se vai comprando sem grandes preconceitos que durante algum tempo teimaram em existir sobre o vinho rosé. Afinal de contas, a qualidade tem vindo a ser aprimorada colheita após colheita e os resultados são cada vez mais animadores, resta apenas descobrir quais dos rosés Made in Portugal tem uma boa capacidade de guarda como por exemplo os famosos exemplares de Bandol (França)... mas enquanto isso não acontece, é melhor não dar mais que 1 ou 2 anos após a saída para o mercado, de maneira a aproveitar todo o seu encanto.
Ainda assim tem-se notado que ao principio os vinho rosé apresentavam uma leve queda para um travo com demasiada doçura (açúcar residual), alguns ainda mantém esse estilo, mas em grande parte nota-se que essa mesma doçura tem vindo a ser diminuída pelo que os vinhos se mostram agora menos gulosos e bem mais secos e sérios, direi mesmo, mais gastronómicos (amigos da mesa). O curioso disto tudo é que a tonalidade tem vindo a acentuar-se, perdendo muitos deles aquele ar ligeiro e refrescante, ficando escuros e próximos das tonalidades do vinho tinto. Para o meu gosto resta tirar um pouco menos na tonalidade, e manter ou melhorar o nível de frescura e limpidez da fruta em que sempre que possível acompanhado de alguma mineralidade. É caso para dizer que nunca em Portugal se bebeu tão bom vinho rosado.
Quinta do Couquinho Rosé 2008
Castas: Touriga Franca e Touriga Nacional - Estágio: n/d - 13% Vol.
Tonalidade granada vivo de baixa concentração a lembrar sumo de romã.
Nariz com aroma fresco e frutado de boa intensidade, marcado pela groselha e pela framboesa, aliado a notas de vegetal seco com sensação de adocicado muito suave em segundo plano. No fundo parece despontar um aroma de fumo que se combina com o restante conjunto.
Boca com entrada a saber a fruta madura e com toque de ligeiro doce, em corpo mediano com boa frescura e espacialidade, delicado, equilibrado e harmonioso onde se dá lugar a uma secura que guia até ao final da boca.
É um rosé bastante agradável, embora uma pitada aqui e outra acolá e a nota final seria bem diferente, mas atenção que continua a ser do melhor que por cá se vai fazendo, seriedade e amizade com a mesa, ligou muito bem com uma Lasanha no forno. O preço ronda os 6€ e é uma aposta séria no campo dos rosés em Portugal.
15,5 - 89 pts
Castas: Touriga Franca e Touriga Nacional - Estágio: n/d - 13% Vol.
Tonalidade granada vivo de baixa concentração a lembrar sumo de romã.
Nariz com aroma fresco e frutado de boa intensidade, marcado pela groselha e pela framboesa, aliado a notas de vegetal seco com sensação de adocicado muito suave em segundo plano. No fundo parece despontar um aroma de fumo que se combina com o restante conjunto.
Boca com entrada a saber a fruta madura e com toque de ligeiro doce, em corpo mediano com boa frescura e espacialidade, delicado, equilibrado e harmonioso onde se dá lugar a uma secura que guia até ao final da boca.
É um rosé bastante agradável, embora uma pitada aqui e outra acolá e a nota final seria bem diferente, mas atenção que continua a ser do melhor que por cá se vai fazendo, seriedade e amizade com a mesa, ligou muito bem com uma Lasanha no forno. O preço ronda os 6€ e é uma aposta séria no campo dos rosés em Portugal.
15,5 - 89 pts
3 comentários:
Boas,
Já me tenho encontrado com eles em alguns eventos e acho os vinhos muito curiosos.
Penso que fazem só tintos e têm um trabalho que, com base no que têm divulgado, me parece bastante coerente!
João,
Foi o meu rosé do verão 2009! Gostei muito, é mesmo o estilo de rosé que procuro: frutado, toque exuberante, fresco, redondo e sem excessos de açucar residual.
Já não tenho garrafas mas aparentemente esta a aguentar o inverno - esse é o problema de muitos rosés cá, são para beber no próprio ano ou para esquecer......
Arnaud
Hugo é de facto um produtor a ter em conta pela consistência que tem nos seus vinhos, o rosé foi a minha primeira abordagem que de facto desconhecia, agora os tintos, pelo menos o Quinta do Couquinho já o nome conheço desde os primeiros vinhos dos Lavradores de Feitoria.
Arnaud, de facto este rosé é dos que aguentam bem em garrafa, abri a última garrafa já em 2010 e o vinho está em belíssima forma para ser bebido. Agora resta esperar pelo 2009.
Cumprimentos
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