Ainda nos vinhos da Gonzales Byass, salta para o copo o Nectar, um vinho doce elaborado a partir da uva Pedro Ximenez. Desta vez estamos na denominação de Jerez, onde o processo de passificação ao sol se mantém, beneficiando do clima e do terroir, com estágio neste caso que rondou os 8 anos. Volto a escrever que é vinho doce, para muitos bastante doce, chega a ser meloso no copo devido à alta densidade provocada pela quantidade de açúcar presente.
O que o difere por exemplo do já aqui falado Alvear ? Este é mais fresco, menos pesado e menos denso, surge doce mais mais delicado na prova que dá. No aroma cheio de praliné, uva passa, café e caramelo. Lá no fundo o amparo da madeira velha, aquele toque do bombom de licor. Somos rodeados de aromas doces, na boca a entrada é redonda e ampla, frescura suficiente, depois é uma passagem com untuosidade, rola sobre a língua e deixa sabores de tâmaras, caramelo, avelâ, dando um final largo e com boa persistência. É vinho que se bebe a qualquer altura do dia, liga bem com chocolate preto, liga bem misturado com um gelado de nata e frutos secos. Embora mais fresco não me conseguiu cativar tanto como outros exemplares que conheço, fica a sugestão que se consegue comprar por cerca de 8€. 91pts
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