Clássico de longa data e daqueles que por menos de 10€ (excelente opção para o Natal) nos enche de satisfação em formato branco que ora se bebe em novo, ora podemos dar-lhe uns anos em cima que não se chateia minimamente. Tem havido por aqui alguma agitação no perfil, afinação aos tempos que correm talvez, o vinho em si já se mostrou de maneira diferente, talvez a minha maneira de olhar para ele fosse outra. Fala-se que é da madeira, mas essa sempre dele fez parte, sempre a teve, sempre por lá passou... tal como na minha garrafeira. É Reserva 2011, branco, com os aromas e sabores dos vinhos brancos do Alentejo, o trio Antão Vaz, Arinto e Roupeiro mostram-se à grande com toque de Semillon à mistura. Frutas frescas, doidivanas, com a madeira a meter ordem na sala e a aconchegar tanto nariz como palato. Todo ele fresco, muita fruta, alguma mais fresca (citrinos) outra mais madura com carga de tropical, depois o amanteigado ligeiro, rebola no palato com algum peso, frescura muito boa que o faz perdurar a bom termo no final de boca. Gosto de brancos assim... 91 pts
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1 comentário:
Tive a mesma impressão sobre este vinho. Achei que tinha mais frescor, mais integração. Para mim foi o melhor Esporão Reserva branco até agora.
abraços,
Alexandre.
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