O vinho que agora me cai no copo é da autoria do conhecido enólogo do Douro, João Brito e Cunha, que cria na Quinta de S.José (Ervedosa do Douro) os respectivos vinhos e também os fantásticos Ázeo. Resulta da união entre a casta Touriga Nacional com Vinhas de idade aproximada aos 50 anos, o preço de mercado rondará os 25€.
O vinho é muito maduro, roliço e com os 15% Vol. a fazerem-se notar quer no nariz quer na boca onde dão uma sensação de doçura encostando o vinho a um lado mais enjoativo. A fruta (ameixa) é escura e doce, tudo o resto está no mesmo plano, alfarroba, chocolate, especiaria, tinta da china, esteva e fumados. Torna-se um bloco pesado e denso, sem muita graça, mesmo no seu envolvimento é morno, com a fruta em boca a explodir de sabor com especiarias, regaliz, ligeiramente pastoso mas não me cativa. Fujo de vinhos assim, a ligação à mesa é quase impossível, satura após o primeiro copo, não é obviamente o Douro que procuro. 87 pts
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