Foi das mãos de João Portugal Ramos que na colheita de 1982, na Carmim (Alentejo), nasceu o primeiro Reguengos Garrafeira dos Sócios. Desde então tornou-se um clássico, mesmo com os seus altos e baixos de forma, somando uns quantos pequenos ajustes no rótulo que sempre lhe conseguiram manter o traço original. Com a colheita 2013 no copo, o vinho mostra um Alentejo nos tons mornos da fruta embalada por boa frescura, compota, especiarias nuns toques de tabaco seco, ligeira fruta em passa. Um vinho robusto, cheio e roliço que dá muito prazer a beber neste momento. Um tinto que na tentativa de manter aquela linha mais sóbria e clássica que sempre o marcou, se desviou ligeiramente para aquele lado mais moderno e apelativo, tornando-o quiçá um pouco mais polivalente perante os consumidores. O preço ronda os 18€ por garrafa num vinho que vai ganhar certamente com o tempo de garrafa, como é seu costume, mas que de momento dá muito prazer a ser bebido com um assado de borrego. 92 pts
08 janeiro 2019
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