No Planalto de Alijó, de vinhas velhas nasce pelas mãos de Anibal Coutinho este Douro 2015, passando apenas por madeira usada que não lhe marcou a alma e assim ficou com toda a frescura e juventude de uma fruta gulosa e suculenta. Daqueles vinhos que são feitos para se beber sem preconceitos ou efeitos, é complexo, ganha com o tempo de copo uma graciosidade muito própria que cativa e nos faz ir bebericando mais um copo. A passagem por madeira, deu-lhe uma ligeira gordurinha que lhe arredonda suavemente os cantos, o resto é um vinho de refinada complexidade, bom corpo com secura no final a pedir comida por perto. Não procure aqui um Douro estruturado, seco e terroso, marcado pelas estevas, de dentes cerrados como as lajes de xisto. Aqui o que há para mostrar é outro lado e precisa de ser entendido e respeitado como tal, o preço a rondar os 8€ é uma tentação, uma verdadeira surpresa. 91 pts
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