Não haverá grande volta a dar quanto ao perfil apresentado pelo topo de gama branco da Herdade do Perdigão (Monforte). O vinho é um Alentejano de gema, 100% Antão Vaz que decidiram estagiar em barrica que por sua vez o marcou o suficiente para lhe conferir arredondamento e alguma gordura a mais, o ano em si também não me parece que tenha ajudado muito. No nariz destaque para aroma de creme de pasteleiro, limão e ananás, tosta a conferir-lhe o peso e arredondamento, floral tímido com sensação de untuosidade que nos deixam empanturrados caso o consumo seja feito fora da zona de conforto, ou seja, fresco. Na boca entra moderado na acidez, flores, corpo arredondado com peso da fruta sumarenta e anafada em harmonia com a prova de nariz. O vinho não cambaleia, é um gigante anafado de passada larga que carrega uma às costas uma enorme e pesada caixa de madeira cheia de fruta. O preço situa-se junto dos 12€ num vinho que certamente não sendo do agrado de todos (longe dos que procuram vinhos com acidez vincada) mostra qualidade, ainda que ligeiramente abaixo do Reserva branco 2008. 90 pts
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