O "Zé" mudou de camisa, adaptou-se aos tempos modernos e veio morar para a cidade, muito para lá dos que sempre o conheceram e dele têm gratas memórias. Alentejano de gema tem vindo a adaptar-se aos tempos que correm, continua no entanto fiel às origens. Sempre o conheci com um saquinho de figos secos e uma onça de tabaco de enrolar no bolso, botas marcadas pelo barro da Herdade onde nasceu, o "Zé" é um tipo porreiro, sem grandes complexos e sempre bem disposto, grande amigo da petisqueira. Por mais anos que passem por ele, por mais que mude de camisa não perde o sotaque bem vincado, nem vira cara às suas origens (nasceu em Reguengos de Monsaraz). Afinal de contas são estes amigos que gostamos de ter como companheiros de mesa, nunca nos deixam ficar mal vistos e proporcionam bons momentos de convívio. Da última vez que nos encontrámos foi em 2011, falou-me da Grand Noir, da Trincadeira e da Aragonês, sempre bem disposto a conversa durou toda a refeição. Se o virem por aí não hesitem em dar-lhe uma palavrinha... 89 pts
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