Por vezes sem conta ouvi as histórias desta Quinta contadas pelo avô materno da minha mulher, homem do Douro com brilho nos olhos quando conta as histórias de outrora enquanto feitor da Quinta da Pacheca. Por lá viu como se foram plantando castas estrangeiras e sobre o seu olhar e as suas mãos, contou e tratou de inúmeras pipas de vinho do Porto que seguia para Gaia. Este branco serviu para recordar todas essas conversas, um branco na senda da renovação da imagem dos vinhos desta Quinta da responsabilidade da enóloga da casa Maria de Serpa Pimentel.
Um vinho da colheita 2014 que resulta de um alargado lote de castas do Douro, com frescura e muita fruta em tom tropical e citrino, algo limitado pelo espaçamento de aromas mas que acaba por ter boa presença. Na boca domina a acidez em harmonia com a fruta, leve rebuçado de limão com espevitar no final de boca. Apesar de tudo e face ao preço apresentado que ronda os 5€ esperava algo mais deste branco. 87 pts
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