É na Adega dos Teares Velhos (Azeitão) que a José Maria da Fonseca guarda verdadeiros tesouros, este Moscatel de Setúbal Superior de 1955 é disso um claro exemplo. De todas as colheitas já provadas esta está no lote das melhores, num destaque claro para o equilibrio perfeito entre a frescura e a doçura natural do vinho. Quando assim é damos um passo muito grande no que diz respeito à qualidade e ao que o vinho nos tem para contar, neste caso o bouquet é luxuoso e de enorme requinte e pureza. Complexo e concentrado, é impossível deixar alguém indeferente perante tão ilustre representante daquilo que é um dos melhores fortificados do mundo, o Moscatel de Setúbal. No copo o vinho ganha nova dimensão, desdobra-se em aromas e sabores, nas mais variadas camadas de frutos secos, melaço, geleia de laranja, sempre amparadas pela frescura. E quanto se esperava um monolito na boca, eis que brilha pela suavidade com que desliza pelo palato, marcante, dominante mas equilibrado e muito harmonioso, puro prazer. Este é daqueles vinhos que uma vez bebido nunca mais se esquece, ronda os 730€ por garrafa de 0,50cl. 100 pts
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