Das últimas criações a entrar no lote da Colecção Privada do Enólogo Domingos Soares Franco, uns pequenos ensaios que todos os anos nos brindam com vinhos diferentes e em alguns casos bem ousados. Desta vez juntou-se Syrah (95%) com a Touriga Francesa(5%), resultou um vinho guloso, com boa frescura e bastante apetecível, mediana intensidade que mostra fruto maduro e cheiroso, muitas bagas escuras, ameixa e chá preto. Perfumado por toque de hortelã, o vinho carregado de fruta macerada mostra uma boa complexidade, embalado numa frescura que o guia do princípio ao fim. Boca a condizer com o que já foi dito, mediano corpo com passagem saborosa e muito agradável, ponta de secura no final de boa persistência. 91 pts
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3 comentários:
Peço desculpa, mas trata-se dum monocasta syrah...a Touriga Francesa é residual a 5%!Mas estou de acordo consigo! Syrah de qualidade...superior ao syrah anterior de 2004 e a 100%!...
Tem imensa razão, já rectifiquei a respectiva % das castas. No que a Syrah diz respeito até agora nada como o 1999.
Já agora João Pedro, repare que o rótulo é enganador porque coloca a palavra syrah e touriga francesa ao mesmo plano com o mesmo tamanho de letra e sem indicar qualquer percentagem, o que leva o consumidor a pensar que se trata dum blend constituído por duas castas e provavelmente com 50% para cada uma. Eu sei que a lei não obriga de modo algum, o produtor a dizer no rótulo da garrafa a percentagem de cada casta, mas a verdade é que para o consumidor minimamente atento aquele rótulo leva ao engano. Já tive a oportunidade de chamar a atenção dos responsáveis da José Maria da Fonseca numa feira de vinhos, que puseram a hipótese de futuramente alterar o rótulo. Como sou incondicional de monovarietais syrah durante muito tempo este vinho passou-me ao lado porque pensei que estava na presença dum blend! Tudo por causa do rótulo. A ficha técnica que podemos encontrar no site da José Maria da Fonseca é que não engana ninguém!
Francisco Trindade
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