É pela mão da Azores Wine Company que nos chega este raro e precioso branco elaborado a partir de uma casta tão rara e quase extinta como é a Terrantez do Pico. Da última contagem a equipa de António Maçanita apenas deu conta de 100 plantas desta variedade, o que se vai reflectir numa pequeníssima produção que nesta colheita deu origem a 380 garrafas. Uma produção que o transforma num vinho não de garagem mas de armário, e se for climatizado melhor porque tem pernas para andar muitos e longos anos. Delicada e refinada complexidade que encerra o conjunto, muito preciso e de alta definição, apresenta notas citrinas bem variadas, das mais maduras às mais amargas, nuances de ligeira tropicalidade. Pouco ou nada exuberante, sente-se fechado e a precisar de tempo para se desenvolver, numa altura em que se encontra dominado pela austeridade mineral e o travo de maresia. O que tem de raro tem também de único, a qualidade faz o resto. 94 pts
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