
São vinhas na encosta Norte do Dão com exposição sul nascente numa área respectivamente de 7,5 e 3 ha, onde se podem ver as Vinhas Velhas com mais de 40 anos e Vinhas Novas com 5 anos, recentemente reestruturadas. As castas dominantes são: a Touriga Nacional, Jaen, Alfrocheiro Preto e Tinta Roriz.
A vinificação é feita há já cinco gerações na adega da Casa da Carreira Alta onde ainda se utilizam os lagares centenários de granito e a tradicional pisa a pé. São elaborados dois tipos de vinhos, o “colheita do ano” que resulta de um “blend” com as castas Touriga Nacional, Alfrocheiro Preto e Tinta Roriz e o “reserva”, tendo como casta dominante a Touriga Nacional (cerca de 80%).
Um produtor que a cada passo/colheita que vem dando/lançando, se torna cada vez mais uma referência a seguir na região dos vinhos do Dão, e nos vinhos de Portugal. Feita que está a apresentação para os apreciadores mais "distraídos", resta colocar em prova aquele que foi o primeiro colheita desta casa.
Castas: Touriga Nacional, Alfrocheiro Preto, Tinta Roriz. - Estágio: Estágio em pipas de Carvalho americano e francês. - 13% Vol.
Pela maneira bastante correcta como se mostrou e comportou, direi que se encontra num momento alto da sua forma, talvez o tal ponto ideal de consumo.
Um vinho com alma e personalidade, prestigia a região que o viu nascer, mostrando também uma capacidade de evoluir bastante positiva. É um vinho com um preço que deverá rondar os 9€, revelando-se uma aposta muito sólida para um consumo a médio/longo prazo, visto que melhora substancialmente com algum tempo de guarda.