A Finca Allende situada em Briones (La Rioja), é uma jovem adega fundada em 1995 pelos irmãos de Gregório, Miguel Ángel (enólogo) e Mercedes. Um caso de sucesso onde a qualidade está acima da média e consegue num curto espaço de tempo conquistar palcos nacionais e internacionais com o elevado nível de qualidade dos seus vinhos.
As suas vinhas situadas a uma altitude entre os 415 e os 480 metros num total de 36ha das quais 34,5ha são de variedades tintas: tempranillo de 45 anos (95%), graciano de 20 anos (4%) e garnacha de 55 anos (1%). As variedades brancas apenas cobrem uma extensão de 1,5ha com viura (60%) e malvasía com 60 anos (40%).
Pode-se dizer que este produtor foi um dos que deu surgimento ao novo estilo de vinho da Rioja, apresentando ao mercado nomes como o topo de gama Aurus, seguido do Calvário e finalizando com o Allende (longe, do outro lado, ali...) do qual são feitas 250.000 garrafas com um preço a rondar os 11€.
Allende 2000
Castas: 100% Tempranillo - Estágio: 13 meses carvalho francês Allier (94%) e carvalho americano da Virgínia (6%) - 13% Vol.
Tonalidade ruby escuro com ligeiro rebordo tijolo a mostrar já ligeira evolução no que toca a cor.
Nariz com aroma fino e de boa intensidade, fruto negro (amora, cereja) bem maduro com vegetal seco e fumado. Travo fino a especiaria com cacau, caramelo de leite e tabaco, tudo fino com frescura envolvente, onde se sente bom equilíbrio de conjunto.
Boca com entrada muito prazenteira, fino, fresco, harmonioso, estrutura muito acolhedora e ao mesmo tempo dando um ar de fragilidade que não compromete em nada toda a sua apreciação. Nota-se que tem um ar especiado (pimenta preta) que passa ao lado da fruta bem madura em conjunto com balsâmico (fino e discreto mas presente) de fundo. Consegue complementar a prova de nariz o que sempre é motivo de alegria, digamos que o vinho se completa mais um pouco quando isto acontece. Harmonia acima de tudo, a frescura esta mostra-se correcta com final de boca médio.
Talvez o seu tempo melhor já tenha passado, foi dito que o seu consumo seria de 10 anos, pelo que já leva bem mais de metade do seu tempo. Não é um vinho cheio nem robusto, fora de extracções e outras complicações. É um vinho requintado e muito bem feito, pronto a dar prazer quando se compra ou passado alguns anos de cave.
Conheço vinhos mais caros e de outras zonas, que com esta idade ou já foram ou estão muito tremidos, o preço é uma alegre notícia, são 11-14€ de um vinho que está allende...
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As suas vinhas situadas a uma altitude entre os 415 e os 480 metros num total de 36ha das quais 34,5ha são de variedades tintas: tempranillo de 45 anos (95%), graciano de 20 anos (4%) e garnacha de 55 anos (1%). As variedades brancas apenas cobrem uma extensão de 1,5ha com viura (60%) e malvasía com 60 anos (40%).
Pode-se dizer que este produtor foi um dos que deu surgimento ao novo estilo de vinho da Rioja, apresentando ao mercado nomes como o topo de gama Aurus, seguido do Calvário e finalizando com o Allende (longe, do outro lado, ali...) do qual são feitas 250.000 garrafas com um preço a rondar os 11€.
Allende 2000
Castas: 100% Tempranillo - Estágio: 13 meses carvalho francês Allier (94%) e carvalho americano da Virgínia (6%) - 13% Vol.
Tonalidade ruby escuro com ligeiro rebordo tijolo a mostrar já ligeira evolução no que toca a cor.
Nariz com aroma fino e de boa intensidade, fruto negro (amora, cereja) bem maduro com vegetal seco e fumado. Travo fino a especiaria com cacau, caramelo de leite e tabaco, tudo fino com frescura envolvente, onde se sente bom equilíbrio de conjunto.
Boca com entrada muito prazenteira, fino, fresco, harmonioso, estrutura muito acolhedora e ao mesmo tempo dando um ar de fragilidade que não compromete em nada toda a sua apreciação. Nota-se que tem um ar especiado (pimenta preta) que passa ao lado da fruta bem madura em conjunto com balsâmico (fino e discreto mas presente) de fundo. Consegue complementar a prova de nariz o que sempre é motivo de alegria, digamos que o vinho se completa mais um pouco quando isto acontece. Harmonia acima de tudo, a frescura esta mostra-se correcta com final de boca médio.
Talvez o seu tempo melhor já tenha passado, foi dito que o seu consumo seria de 10 anos, pelo que já leva bem mais de metade do seu tempo. Não é um vinho cheio nem robusto, fora de extracções e outras complicações. É um vinho requintado e muito bem feito, pronto a dar prazer quando se compra ou passado alguns anos de cave.
Conheço vinhos mais caros e de outras zonas, que com esta idade ou já foram ou estão muito tremidos, o preço é uma alegre notícia, são 11-14€ de um vinho que está allende...
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2 comentários:
Quizás el vino emblemático de los De Gregorio y de Miguel Ángel como enólogo, pues ésa es su finca, ésa su bodega, ese (y otros) sus vinos, suele ser un producto satisfactorio (el básico que comentas), a un precio razonable.
Da que pensar que un vino que ha pasado trece meses en madera y que es del año 2000, se abra en 2008 y una persona, con la nariz tan entrenada como tú, piense que casi le ha pasado ya la mejor hora...
¿No nos estamos encontrando ya demasiados vinos españoles pensados para una buena guarda teórica, que no aguantan dignamente más de 6/7 años?
Saludos
Joan
Hola Joan
Los vinos de Finca Allende son de los que mas me gustan, e no me parece que tengan sus precios muy altos para su calidad.
Este Allende 2000 me lo cate en su debut e me encanto, pero ahora me parece algo mas flogito. No que no este bueno pero empieza a temblar e parece que le hace alta algo.
Lo que dices sobre los nuevos vinos es una verdad, en Portugal muchos vinos del 2000 o 2001 no están tan buenos como seria de esperar de ellos.
Saludo
João
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