Em prova temos o mais recente vinho branco deste produtor situado perto da Albernoa (Baixo Alentejo perto de Beja).
O facto é que a Herdade dos Grous desde que começou a lançar vinhos para o mercado, não pára de surpreender o consumidor com novidades, e este Reserva branco é uma delas, visto ser o primeiro Reserva branco deste produtor a sair para o mercado.
Herdade dos Grous Reserva Branco 2006
Castas: Antão Vaz - Estágio: fermentação em carvalho francês e húngaro - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo dourado de concentração média
Nariz com aroma marcado inicialmente pela madeira, baunilha e torrado que dão a sensação de untuosidade e algum corpo, como que a taparem ligeiramente a fruta já bem característica da Antão Vaz que se mostra madura e de bom nível. Tudo sereno sem grandes reviravoltas, frescura que se mexe nas entrelinhas com brisa floral ainda que suave, presente num conjunto de mediana complexidade.
Boca com entrada redonda e harmoniosa, sem grandes complexidades consegue mostrar boa espacialidade, alguma fruta tropical com pêssego pelo meio, no fundo mineralidade ligeira contracena com toque de untuosidade. A madeira está presente e em melhor sintonia com a fruta do que na prova de nariz, com uma acidez que guia do início ao fim a passagem de boca. Final de de média persistência com recordação de fruto seco torrado.
Uma estreia promissora, que aponta directamente para a linha da frente dos brancos do Alentejo. Por agora tem a madeira a dominar o nariz. No combito geral tem matéria suficiente que o fazem prometer boa evolução em cave, pelo que vale a pena ir acompanhando a sua evolução durante os próximos tempos. O preço rondou os 12€.
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O facto é que a Herdade dos Grous desde que começou a lançar vinhos para o mercado, não pára de surpreender o consumidor com novidades, e este Reserva branco é uma delas, visto ser o primeiro Reserva branco deste produtor a sair para o mercado.
Herdade dos Grous Reserva Branco 2006
Castas: Antão Vaz - Estágio: fermentação em carvalho francês e húngaro - 13,5% Vol.
Tonalidade amarelo dourado de concentração média
Nariz com aroma marcado inicialmente pela madeira, baunilha e torrado que dão a sensação de untuosidade e algum corpo, como que a taparem ligeiramente a fruta já bem característica da Antão Vaz que se mostra madura e de bom nível. Tudo sereno sem grandes reviravoltas, frescura que se mexe nas entrelinhas com brisa floral ainda que suave, presente num conjunto de mediana complexidade.
Boca com entrada redonda e harmoniosa, sem grandes complexidades consegue mostrar boa espacialidade, alguma fruta tropical com pêssego pelo meio, no fundo mineralidade ligeira contracena com toque de untuosidade. A madeira está presente e em melhor sintonia com a fruta do que na prova de nariz, com uma acidez que guia do início ao fim a passagem de boca. Final de de média persistência com recordação de fruto seco torrado.
Uma estreia promissora, que aponta directamente para a linha da frente dos brancos do Alentejo. Por agora tem a madeira a dominar o nariz. No combito geral tem matéria suficiente que o fazem prometer boa evolução em cave, pelo que vale a pena ir acompanhando a sua evolução durante os próximos tempos. O preço rondou os 12€.
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2 comentários:
Caro João,
Antes demais bom ano. Tenho de me lembrar para lhe enviar um mail a contar como correu a prova cega que me ajudou a preparar...
Como começou o ano com vários vinhos brancos, queria aproveitar para recomendar a prova do Conde D'Ervideira Reserva 2005 Branco. Um vinho muito frutado (algumas pessoas acharam demasiado), mas que me encheu completamente as medidas... E com um preço a rondar os 6€ é uma compra óbvia.
Um abr
NF
Bom ano também para si, a sugestão fica registada e será colocada assim que consiga arranjar um exemplar do vinho em causa.
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