É a mais recente aventura em formato Colecção Privada de um dos nomes maiores do vinho em Portugal, Domingos Soares Franco (José Maria da Fonseca). Nesta Colecção há lugar para um pouco de tudo, acima de tudo nota-se que a imaginação não tem limites e a experimentação e o factor novidade e irreverência vêm ao de cima. Desta vez dá-se seguimento a uma aposta na casta Verdelho, com um golpe de Verdejo para condimentar um pouco o resultado final que a meu ver se revelou o mais bem conseguido até à data.
De nariz bem fresco com perfil marcadamente vegetal fresco (rama de tomate) e com boa dose de citrinos (lima, toranja), folha de louro, tudo muito bem composto e equilibrado, num fundo onde se sente alguma mineralidade. Na boca tem entrada fresca e suave, muito limonado no palato em corpo mediano com sabor da fruta bem marcado, fim com alguma secura e prolongada persistência que termina com ponta mineral. O preço indicado ronda os 10€, acompanhou uma salada de rucula com maçã, azeite e camarão, tudo isto com um golpe de limão. 90 pts
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