Eis que surge novamente na prateleira aquele que foi em determinado momento um dos meus vinhos de eleição, na altura com outra roupagem e outros protagonistas, agora o rumo mudou apesar de com os novos donos se ter mantido a mesma equipa de enologia a cargo de Rui Cunha. Aqui voltamos a ter um Regional Minho, um branco onde a Avesso brinca com a Chardonnay, o preço recomendado situa-se nos 16€ e o vinho bate no copo com uns estrondosos 14% Vol.
De aroma com certa austeridade, desperta para notas de fruta de polpa branca com alguma nectarina, flores brancas com travo mineral marcante em fundo. Fresco e cheio de vida. Não mostra tanto detalhe nos aromas como o Covela 100% Avesso. Na boca mostra uma boa estrutura, firme e coeso, fruta madura e cheia de sabor, vincado na mineralidade com secura no final do palato em boa persistência. A nota menos vai para o álcool que sem se fazer notar muito, mais na boca que no nariz, consegue incomodar ligeiramente durante a prova (ainda mais quando a temperatura sobe no copo). Perde pois o vinho em graciosidade e ligeireza, facto esse que se reflecte na nota final. 89 pts
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